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Análise Capítulo I Arnaldo Lemos

Por:   •  4/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  505 Visualizações

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O texto que segue está baseado na leitura e análise do capítulo 1 “As Ciências Humana” do livro Sociologia Geral e do Direito, de autoria de Arnaldo Lemos Filho, Glauco Barsalini, Luís Renato Verdovato e Oscar Mellim Filho, 4ª edição – Ed. Alínea.

Na Pré-História, período antecessor à escrita, as civilizações existentes, principalmente a grega, se organizavam em tribos. Nessa época, o modo como os seres humanos expressavam suas concepções de mundo (cosmovisão) dava-se através do mito que, por sua vez, carregava uma forte carga pedagógica. Esse é denominado de tal maneira, pois as sociedades lançavam modelos antropomórficos e divinizados das relações do homem para com a natureza. Como exemplo tem-se o mito de Pandora, segundo o qual os homens foram criados pelos deuses a partir de argila e colocados para habitar a Terra. Posteriormente, por tentarem tomar o lugar dos deuses, os homens foram castigados com o surgimento das mulheres e do trabalho. Tal relato mítico mostra como o imaginário coletivo grego posicionava-se perante o surgimento da vida humana.

Entretanto, o mito não se vale da primeira ciência existente, em razão de sua declarada natureza pré-reflexiva. A considerada primeira forma de ciência que surgiu fora a Filosofia, no século V a.C., concomitantemente ao surgimento das poleis, as primeiras cidades gregas e, consequentemente, o desenvolvimento das relações socioeconômicas. O ramo da Filosofia passa a trazer para a sociedade o pensamento racional, deixando de lado as explicações míticas e divinas, anteriormente usadas para resolver questões sócio-político-econômicas. Fato este ocorrido pela apuração do senso crítico do homem da Idade Antiga, por ter um maior contato com a cultura letrada. Ainda nessa época, o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) cria a Teoria das Quatro Causas, que visava esclarecer a questão que estava em pauta: o movimento das coisas. Os gregos desejavam saber o motivo pelo que o movimento ocorria, deixando de lado, por um instante, a pergunta “como?”. Na teoria aristotélica, o filósofo apresenta quatro tipos de causas pelas quais o movimento é motivado, sendo elas: materiais, formais, eficientes e finais. Com isso, Aristóteles consegue explicar todas as espécies de movimento, sejam elas culturais ou naturais.

Até meados do século IV d.C. a situação não sofreu mudança significativa. No ano de 476 d.C., com as invasões bárbaras, o Império Romano do Ocidente chega ao fim. A partir de então, a Europa vive um período de reclusão, no qual a única solução para a consequente crise econômica e política fora a agricultura e pecuária de subsistência, surgindo assim um novo tipo de organização social: o feudo. Durante essa fase, a única instituição que permanecera sólida fora a Igreja Católica, fazendo com que esta adquirisse um maior prestígio. Por estar em uma posição de mando, a fé cristã ditava todas as verdades e novas concepções sociais, logo, o Teocentrismo se destaca e se preocupa, principalmente, com questões espirituais. Assim, todo conhecimento que pudesse ser aderido à religiosidade cristã era imposto como verdade absoluta e inquestionável, ao contrário, seria titulado como falso. Deve-se ressaltar que ainda havia uma relação entre a razão e a fé, porém, a segunda ditava as decisões.

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