Análise Filme - A Caça

Análise do filme “A caça”

Como outrora falado, Lucas era um habitante comum de uma pequena e unida vila dinamarquesa, divorciado, se esforça para manter uma relação boa e saudável com o filho, ao mesmo tempo, passou a trabalhar numa escola infantil, na qual era muito queridos por todas as crianças que lá estudavam, até que um dia acontecera um fato inusitado, onde o professor está brincando com os alunos (meninos), uma menina chamada Klara beija o professor e entrega um coração pra ele.

Após isso, o professor conversa com a menina, explicando que não se deve beijar outra pessoa, há não ser pai e mãe, a garota se sente rejeitada, transformando todo amor que tinha pelo professor, em ódio. , é o começo de uma história triste e confusa.

Analisando a menina Klara, que vivia num lar confuso, assistindo constantemente briga de pai e mãe, um irmão na idade da puberdade, não era um lar aconselhável para uma criança de apenas 5 anos. Até que um dia a mãe se atrasa para busca-la na escola, e a diretora da escola observa a menina triste e pensativa, e vendo uma situação atípica, aborda a menina e pergunta o que houve, onde ela responde que viu o pênis do professor, e que “era duro igual um poste”, uma criança não uma imaginação dessas sem que tenha visto algo pornográfico, que foi realmente o que aconteceu com Klara, ela foi exposta a este material pelo seu irmão mais velho.

Klara fora entrevistada por um psicólogo, para tentar identificar o suposto crime, ao invés de fazer perguntas a menina, ele faz colocações, “você viu o pipi do Lucas?”, “Saiu um negócio branco de dentro?” e etc. a tendência de uma criança diante de perguntas assim, é sempre concordar e responder SIM a tudo, o que acaba resultando numa condenação precoce para o professor, antes de ser preso pelo tal fato, ele perde a confiança de todos, até de seu amigo Theo (Pai da menina Klara).

Lucas acaba sendo preso perseguido injustamente, sendo rejeitados por todos que os conheciam, antes de mesmo de uma sentença jurídica, ele já havia sido penalizado pela sociedade, até proibido de fazer compras em um supermercado ele foi, e também foi vítima, pois até sua cadela foi morta por causa desses boatos de pedofilia.

 “Segundo a psicóloga Glícia Barbosa de Mattos Brasil, que trabalha no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, cerca de 80% das denúncias de abuso sexual com crianças são falsas. Como afirmou para reportagem, na maioria dos casos, a mãe está recém-separada e denuncia o pai para restringir as visitas — conta Glícia, responsável por entrevistar as famílias e as crianças para tentar descobrir a verdade. A especialista explica que a invenção muitas vezes é discreta. O adulto denunciante vai convencendo a criança aos poucos de que a agressão realmente aconteceu". Na mesma direção, o psicólogo Lindomar Darós, da Vara da Infância e Adolescência de São Gonçalo, afirma que cerca de 50% dos registros de abuso sexual são forjados. Segundo ele, "quando a criança é muito pequena, tem dificuldade para diferenciar a fantasia da realidade. Se repetem que sofreu o abuso, aquilo acaba virando uma verdade para ela". Desta forma, o que à uma primeira vista pode parecer um caso de abuso sexual, na verdade se trata de um caso de alienação parental. Diferenciar as duas coisas é fundamental, embora não seja nada simples. Isto porque determinar a "verdade" implica em tentar separar o que é verdade para a criança - e muitas vezes a criança realmente constrói uma lembrança vívida do que teria acontecido.”