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Arte da Guerra

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.093 Palavras (5 Páginas)  •  391 Visualizações

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O livro arte da guerra escrito por sun tzu, com um direcionamento voltado totalmente para a guerra é uma das poucas obras que sobreviveram a muitos séculos, devido a sua aplicação em diversas áreas.

 A principio, o livro foi escrito para se definir como guerrear, porém sua influencia passou a outras áreas pelo fato de que socialmente tudo é praticamente uma guerra, uma disputa. Apesar de ter uma linguagem com um pouco de violência, devemos relevar devido ao período em que foi escrito o livro, que segundo alguns autores foi escrito a 2.500 anos atrás, mais por volta do século IV a.C, um período bastante violento. Mas se substituirmos algumas palavras como guerra, batalha, operação militar por qualquer outra como empresa, concorrência ou mercado, consegue-se uma melhor interpretação para os dias atuais, sem deixar de lado os ensinamentos do livro.

O capitalismo, é atualmente, o principal articulador de guerras e conflitos, não só bélicos mas também sociais, e o livro de Sun tzu vem de certa forma, para induzir e ensinar a cada individuo como lidar com ele.
“O comandante apoia sua autoridade nestas virtudes: sabedoria, justiça, benevolência, rigor e coragem.“  Essa citação, pode nos descrever claramente como o livro pode se encaixar em várias áreas. Como o próprio livro sugere pode se enquadrar como uma estratégia de guerra, mas pode se encaixar como critério de escolha de lideres, como presidentes de empresas, lideres de partido politico, líder comunitário, entre outros.

Composto por treze capítulos, o livro é bastante claro e em algumas adaptações torna-se mais claro que é voltado para o embate físico, mas com um olhar mais critico e aguçado podemos levar as lições contidas para o nosso cotidiano, desde uma simples briga no transito até uma pequena discussão com seu filho.

O primeiro capitulo do livro faz uma referencia a estimativas, sobre o que pode ocorrer, as adversidades, dando ênfase a alguns fatores fundamentais como: a moral que um soberano deve ter, o clima, o terreno o comandante e suas qualidades, e a doutrina que rege a tropa, essas características estão ligeiramente ligadas a temática do segundo capitulo, que rege a função de planejar ou conduzir a guerra, os custos de manutenção de uma guerra são elevadíssimos e por isso devem ser bem remanejados para não prejudicar outras áreas do estado.
        A partir do terceiro capitulo entra em cena explicitamente as estratégias de batalha, a principal característica do capitulo é mostrar os tipos de estratégias ofensivas que vão desde ao ataque surpresa até mesmo o momento da retirada, uma bela estratégia pode significar o inicio de uma grande vitória. A melhor defesa é sempre um bom ataque, isso pode ser levado em consideração, mas se não tivermos uma boa defesa, algo que de estabilidade, irá afetar a todos, os soldados, comandantes generais, isso e bem referenciado no quarto capitulo.

Os capítulos dez e onze, são especificações e aprofundamento sobre o terreno em si. Técnica de invasão, retirando ao máximo os pontos positivos e negativos da área em que ocorrera a batalha. Ataques com fogo, um módulo bastante cruel em uma batalha, atear fogo nas tropas inimigas, queimar seus transportes, suas provisões, seu arsenal, e por ultimo suas vias de abastecimento, são os principais lugares onde se pode utilizar dessa técnica, agindo de maneira correta pode-se chegar a vitória. E o ultimo capitulo entra em ação como algo hollywoodiano, serviço secreto, agentes secretos, essa teoria de infiltração sempre veio com a guerra, na tentativa de ler o inimigo e saber suas estratégias, pessoas são lançadas dentro do outro exercito, e sempre a mantem contato com seu exercito original, deixando a par de toda a situação.

A confiança vem com o conhecimento de si próprio e das adversidades que nos cercam. Conhecer o terreno, a área e o clima da batalha são fatores primordiais em uma batalha, e um bom general deve tirar proveito disso, saber analisar o oponente, alimentando-o com esperança de vitória, ou induzindo ao erro, podem ser pontos positivos, podem ser considerado um ponto forte ou ponto fraco, assunto tratado no quinto capitulo do livro. Motivação é fator primordial em uma guerra, ou no mercado de trabalho, ou em qualquer lugar, é função do comandante transparecer segurança de forma a motivar seus soldados, dando assim um novo impulso para uma batalha, assunto tratado no sexto capitulo. Seguindo o conhecimento do terreno e do clima, um comandante tem a oportunidade de manipular seu exército e manobra-lo de acordo com a necessidade de vitória, uma retirada pode não ser um resquício de derrota, mas podemos considera-la como um momento inapropriado para um ataque, e o comandante que reconhece isso irá em momento próximo chegar ao êxito.  
           Algumas técnicas de batalha devem ser aprendidas, de forma a interpreta-las corretamente em batalha, já outras devem ser apenas “decoradas”, no capitulo oito, são apresentadas algumas delas, como:
Não acampe em terrenos baixos.
Não ignore a diplomacia em terreno aberto.
Em terreno fechado, planeje uma fuga. Entre outras.
        Não só a influencia física que devem ser usadas para atingir uma tropa, mas pode-se usar também, influencias sociais e/ou psicológicas, a estratégia a ser usada pode as vezes nem precisar de tanta violência para que se decida uma vitória. No nono capitulo, Sun Tzu nos implica a pensar que a forma de uma estratégia depende muito do terreno e que isso é fator crucial para o psicológico dos soldados. “
Ao posicionar tropas, fique longe das montanhas e perto dos vales. Ocupe a parte mais alta do terreno. Nunca lute montanha acima.” Essa estratégia pode ser compreendida da seguinte forma, quando o grupo inimigo vê outra tropa encurralada em um determinado lugar tem-se a impressão de vitória, afetando o psicológico da tropa que encurralou a outra, dando impressão de que já ganhou. Essa zona de conforto gera desatenção que pode ser fator de risco na batalha, podendo causar até uma derrota. Porém esse fato só e relacionado a uma batalha onde os números de soldados não seja tão diferente.

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