CONSERVACIONISMO VS. DESENVOLVIMENTO
Por: Thiago Lima • 19/3/2019 • Resenha • 294 Palavras (2 Páginas) • 182 Visualizações
Referência da obra fichada: BECKER, Bertha K.,Amazônia Geopolítica na virada do III milênio. Págs. 23-31.
Palavras-chave (conceitos principais):
AMAZÔNIA – INCÓGNITA DE HEARTLAND – CONSERVACIONISMO VS. DESENVOLVIMENTO
Resumo
A autora inicia o texto trazendo-nos à compreensão do novo lugar da Amazônia no espaço mundial e nacional, e, para isso, necessário se faz uma análise do legado histórico desta área.
Na Amazônia, grosso modo, distinguem-se três períodos na formação da região: I- Formação Territorial, que abrange a apropriação territorial, o delineamento da Amazônia e a definição dos Limites; II- Planejamento Regional, que abrange o início desse planejamento e a produção do estado estatal e; III- A Incógnita do Heartland, abrangendo a fronteira socioambiental e as tendências atuais.
Estudando cada período de forma separada, aprende-se que o primeiro período (Formação Territorial) se destrincha em três elementos básicos à sua compreensão. São eles: I- Ocupação tardia que dependeu do mercado externo; II- A importância da geopolítica; III- A experiência e o confronto de modelos de ocupação territorial. Becker explica que esses elementos marcaram toda a formação territorial da Amazônia estando presentes até mesmo nos dias de hoje.
Já o segundo período (Planejamento Regional) foi marcado pela aceleração do processo de ocupação da Amazônia. Essa ocupação é percebida, por exemplo, como solução para as tensões sociais internas decorrentes da expulsão dos pequenos produtores das regiões Nordeste e Sudeste.
Para incentivar e acelerar a ocupação regional era necessário modernizar as instituições. Um exemplo disso foi à criação da Zona Franca de Manaus.
O último período (A incógnita de Heartland) é marcado pela retomada do planejamento territorial da União, fortalecendo o vetor tecno-industrial que reúne projetos de atores interessados na mobilização de recursos naturais e de negócios confrontando-se com o vetor tecno-ecológico, o qual, entre 1985 e 1996, configurou na Amazônia uma fronteira socioambiental.
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