Contestação - Acidente de Transito

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO SUPERVISOR DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE XXXXXX – PARANÁ.

AUTOS Nº

, brasileira, casada, estudante de Administração e estilista, portadora da CI/RG nº 10.000.820-8 e CPF 081 300 569 53, residente e domiciliada nesta cidade de XXXXX – PR, á Rua XXXX, 554, bairro XXXX, comparece respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de seu procurador adiante firmado, advogado inscrito na OAB/PR, com endereço profissional na Rua XXXXXX, onde recebe intimações, com a finalidade de apresentar

CONTESTAÇÃO

à Ação de Indenização por danos morais e materiais, em acidente de veículo, proposta por, para tanto expondo e requerendo da forma que segue:

DOS FATOS

Reclama o autor, a importância de R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais), como indenização pelos danos oriundos de acidente de transito, mais R$ 15.000,00 (quinze mil reais ) de dano moral, pelo ocorrido em 20 de maio do ano de 2016, por volta das 7 horas e 20 minutos, ao pressuposto de que a reclamada fosse a responsável pelo ocorrido.

Não são verdadeiras as afirmações do autor desde o princípio até o final.

De forma alguma a ora contestante foi a responsável pela colisão, e também, os danos causados no veículo do reclamante poderiam alçar aos valores trazidos à colação através dos orçamentos anexos ao processo. Tanto é verdade o que se expõe, pois a própria advogada do reclamante, em audiência, disse que o trabalho de recuperação da lataria do automóvel ficou no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), o que desde já contesta os valores trazidos na inicial.

A estória contada no pedido inicial é irreal.

A ora contestante não agiu com imprudência ou imperícia, muito menos foi negligente, antes muito pelo contrário, a pequena colisão se deu em função de ato de imprudência do condutor do veículo do autor.

Na realidade, vinham ambos os veículos circulando na mesma direção, na Avenida General Ivan Jejuhy Affonso da Costa, - Vila Agreste, sentido centro, o requerido pela direita e o autor pela direita também, pois a rua tem dois sentidos, em uma distancia de um carro para o outro que se pudesse ver os pneus traseiros do automóvel da frente, porém, ao chegar próximo da Rua Barigui, o Autor sinalizou para a direita, e não para a esquerda como quer fazer crer.

A ora contestante por sua vez, continuou conduzindo o seu automóvel pois a intenção era dobrar à direita na Rua Domingos Freire que fica a duas quadras da onde estavam;

Porém, o Autor NÃO VIROU A DIREITA COMO HAVIA POSICIONADO, manobrando seu veículo para a esquerda, cruzando a frente da Requerida, dando - lhe uma “fechada”; a motorista requerida que estava mantendo distância prudente do veículo que lhe antecedia, ou seja, veículo do Autor, não pode evitar o choque de pequena monta lateral, conforme a foto anexada.

O Autor intempestivamente e indevidamente, no afã de realizar o curso que tinha em mente, sem levar em consideração o risco, deu causa ao acidente.

O Autor, recusou-se a apresentar ao motorista requerido seus documentos e os do veículo por ele conduzido, tendo-lhe parecidos que não estava devidamente habilitado.

Passadas algumas semanas, a requerida viu o Autor “rondando” seu comércio, e isso aconteceu por duas ou três vezes, e numa dessas vezes adentrou o estabelecimento da Requerida e começou a exigir valores totalmente disparatados, dizendo que teria de pintar toda a lateral e mais um sem fim de barbaridades e que iria à justiça.

Evidentemente achou uma boa oportunidade de sacar alguma vantagem da pequena colisão, quando viu que havia possibilidades econômicas do salão de estética, de propriedade da Requerida.

É uma estória estranha o que conta o Autor, quando diz que estava acompanhado e que tal pessoa servirá de testemunha, senão vejamos:

A Requerida