Culta e bela - Resumo
Por: karysta • 31/5/2015 • Resenha • 347 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
Culta e bela - Resumo
A língua portuguesa “inculta e bela” assim chamada por Olavo Bilac tem sido vítima de uma degradação que a torna de fato rude e feia. Dispondo de aproximadamente 400 mil vocábulos, o português vem sendo substituído por palavras e expressões estrangeiras. É hora de exaltar e valorizar a graça e a sonoridade do idioma.
Foi apresentado um projeto de lei contra a “desnacionalização linguística” para a Câmara dos Deputados com o intuito de proteger e incentivar o ensino da língua portuguesa e tratá-la como um bem soberano do patrimônio cultural do Brasil. Será de uso obrigatório qualquer comunicação dentro do território nacional, com as ressalvas cabíveis.
O uso desnecessário de palavra ou expressão estrangeira, será tratado como lesivo ao patrimônio cultural brasileiro e os infratores serão punidos com multas de até R$ 12.610,00.
Sem xenofobia, e cientes das contribuições externas para a língua portuguesa, não se pode aceitar a reprodução de letras e sons de difícil escrita e pronuncia. Nosso vocabulário está cheio de garranchos amargos, que turvam a vista e enrolam a língua, como browser, gefiltefish, network, scanner entre outros.
Nos shoppings, é rara a loja que não exponha palavra estrangeira na fachada, nos cartazes e rótulos dos produtos. No futebol também se observa a presença do inglês em expressões como play-off.
O mau exemplo parte até mesmo do presidente da República, onde em entrevista à rede educativa, usa expressões incompreensíveis ao povo, como fast track. O Banco o Brasil oferece o “personal banking” e o IBG possui uma “home Page” intitulada “IBGE Teen”.
Mais que uma lei, a intenção é criar um Movimento Nacional de Defesa da Língua Portuguesa, resgatando o idioma da desnacionalização, que infunde nos brasileiros a ideia de que a língua é feia e limitada. O português é belo e preciso, dotado de recursos léxicos suficientes para acompanhar as inovações e mudanças que transformam o mundo.
É desnecessária a maioria das palavras estrangeiras importadas como novidades, sendo em geral velhas de uso e têm correspondentes no dicionário. As verdadeiras inovações devem ser aportuguesadas para adquirir a feição e a sonoridade de um verso de Camões.
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