D. Humanos
Por: marcelamp • 10/9/2015 • Resenha • 2.768 Palavras (12 Páginas) • 139 Visualizações
Parte V
Teorias de igualdade, Igualdade e Ações Afirmativas
Até o ponto apresentado demonstramos as diversas condutas pelo agente opressor vem ferir um direito inerente da pessoa no caso mulher de ter acesso ao trabalho pleno, apresentou o problema a dificuldade da ascensão feminina em cargos de gerencia mesmo contendo dispositivos legais para essa proteção e a tentativa de se alcançar estas condições de igualdade, mas não tem uma contundente eficácia, pois através de dados apresentados pela autora Regina Madalozzo (1999) vê que a grande maioria das mulheres mesmo que qualificas não tem conseguido chegar aos cargos de liderança e quando chegam estão muito tempo na empresa, com idade superior que um homem conseguiu atingir o mesmo cargo.
Em alguns casos deve ser buscado através de lutas, pois muitos são colocados em condições de não serem identificados como alguém do meio da maioria deve-se buscar através da escola do protesto para ser reconhecido como um titular deste direito exigindo do Estado uma intervenção para que se consiga alcançar a igualdade e a distribuição de oportunidades justas.
Os teóricos da escola do protesto afirmam que os direitos humanos devem ser vistos como demandas de justiça em nome de grupos que são tradicionalmente discriminados. Eles partem do pressuposto de que conquista de direitos não significa a inclusão social definitiva porque os grupos majoritários sempre procuram criar novas formas de exclusão. (Adilson José Moreira, 2015, p.07).
Neste sentido de que é necessária uma forma mais efetiva para que esta igualdade chegue a todos neste caso para as mulheres. Uma forma de integrá-la ao sistema através de políticas afirmativas mecanismos para que sejam reconhecidas como pessoas de capacidade como os demais homens.
A Autora Regina Madalozzo (1999) tenta demonstrar que devido não ter uma paridade de ascensão, não tem numero significativo de mulheres nos conselhos das empresas para que as mesmas possam dar oportunidades às demais.
Porque todo o processo em sua maioria se dá de uma forma que se levam mulheres para o processo, mas quando se chega à hora da contratação se torna uma escolha discricionária uma vez que o agente de contratação verificará a oportunidade e a conveniência. Uma vez que estes fazem avaliações pessoais e as que qualificam, pensam se a mulher é casada e não tem filhos logo pensaram em ter e ficará afastada de suas atividades, se tem filhos devera dar atenção aos filhos, pois tem outras preocupações além do trabalho, com este pensamento os conselhos muitas vezes deixam de contratar alguém mais qualificado por uma menos que não irá se afastar do cargo por licença maternidade ou doença dos filhos. Sendo este comportamento discriminatório e que se deve evitar em qualquer lugar.
Fazendo uma observação também de uma descriminação negativa, pois, excluídos as mulheres destes cargos por causa do sexo, pois olham o critério do sexo e não a capacidade da mulher. Remete-nos também que se a mulher for negra suas chances são menores por elas estarem inserida em um grupo minoritário e nele ser a minoria.
Ela também trás a reflexão de que exista este teto de vidro na contratação de mulheres no cargo de CEO em empresas no Brasil, mulheres têm menos ascensão mais restrita ao cargo de CEO caso as empresas em que trabalham tenham um conselho de administrado constituído. Com o conselho haverá menos chance de uma mulher chegar ao cargo de CEO. Este conselho deveria afastar questões pessoais da administração e verificar a melhor opção para empresa, mas não é o que ocorre e desta forma vemos um numero inferior nestes conselhos ou em cargo de gerencia.
Quando ocorre de ter alguma mulher ocupando o cargo de CEO está já tem uma idade considerada, já está na empresa a mais de dez anos, sendo que em todas elas a mesma já possuía qualificação e estudo há muito tempo, quando está ocupam o cargo em sua maioria é alguma jogada da empresa por causa de algum investidor ou por um futuro negocio a ser efetivado com outra empresa utilizando assim uma forma discricionária de contratação por conveniência e oportunidade.
Com todas as considerações e posições exposta acima, entendem se que o grupo discriminado é o das mulheres necessita de políticas publicas de ações afirmativas e de mecanismo para estas sejam inseridas no contexto social, político e profissional.
São necessários mecanismos para que se encontre uma paridade de participação desta classe que está sendo excluída, pelo simples fato de ser mulher. É de conhecimento de todos que a participação feminina é mínima no cenário político do país, esta minoria está em outros setores com em empresas privadas, particulares.
Uma forma de buscar esta paridade de participação política da mulher está descrita no texto de Mala Htun (2001) onde no texto de Políticas cotas onde na America latina existe a implementação de cota para candidatura de mulheres para ocupação de cargos políticos, que são ocupados por homens em sua maioria.
A idéia é de seja reservada uma porcentagem para as mulheres, o problema desta iniciativa é de que maiorias dos países tende um sistema eleitoral de lista aberta onde o eleitor vota direto no seu candidato, inviabilizando o sistema de cotas,
Por outro lado, num sistema de lista aberta, como o do Brasil, os eleitores escolhem os seus candidatos votando nestes e não nos partidos. Desta forma, o fator que determina quem serão os eleitos é a quantidade de votos recebidos por cada candidato individualmente. Assim, fundamentalmente, as eleições produzem uma competição interna em cada partido, fazendo com que os candidatos de um mesmo partido disputem a preferência do eleitorado entre si e entre os candidatos dos demais partidos. Esta é a situação do Brasil. (Mala Htun, 2001, p. 227).
Se estes adotassem o sistema de lista fechada que constitui em os eleitores votarem nos partidos que estes já têm uma lista com candidatos definidos, à idéia é de as mulheres sejam colocados no inicio destas listas para que possam assumir o cargo político para ter uma representatividade maior no cenário político e com isso fazer políticas de interesse deste grupo.
Pois da forma que está instituída onde se coloca as mulheres no final da lista não se consegue chegar à margem de igualdade política. A Argentina é que demonstra uma solução favorável onde a cada três da lista uma devera ser mulher tentando desta forma colocar mais mulheres no cenário político onde se conseguiu uma considerável participação feminina na Câmara dos deputados.
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