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DISSERTAÇÃO DO TEXTO APRESENTAÇÃO DO MONSTRO

Por:   •  20/10/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  477 Palavras (2 Páginas)  •  161 Visualizações

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Ref: Breve síntese - resgatando as concepções mais importantes - do texto "Poder do G. Lebrun - "Apresentação do Monstro".

Em exposição abreviada, é claro e evidente que a definição do que é o “poder”, embora seja  algo que faça parte do nosso cotidiano, particular e profissional, é de certa forma  complexo para ser explicado.

Culturalmente somos ensinados a conviver com  o “poder” por toda a nossa vida, e na maioria das situações não questionamos até onde isso é certo ou errado, pois se encontra presente em muitas de nossas ações; Os nossos questionamentos partem exatamente do momento em que o “poder” é imposto em nossas vidas, por intermédio de condições/ações inusitadas, acarretando assim situações de insatisfação moral, financeira, etc... Somente nessas situações é que questionamos o “poder” e as condições de sua atuação.

No texto estudado, o autor trouxe a luz da sua obra, as concepções de: um filosofo e historiador (David Hume), um sociólogo norte-americano (Talcott Parsons), um filosofo e professor (Michel Foucault), e um jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia (Max Weber), detentores de conhecimentos compartilhados através de obras, teses, teorias, etc.. que são evidencias  de grande influencia que perduram até a atualidade.

Em alguns aspectos do texto, o autor atribuiu uma definição de “poder” a “potencia/superpotência”, onde como base desta definição, se encontra o alto poder aquisitivo e arsenal nuclear de uma determinada nação, dispondo de recursos que podem ser aplicados a qualquer momento para fins de domínios das relações politicas. Para Max Weber não existe melhor formula que esta para uma melhor definição de potencia, onde independente das resistências encontradas, nada impede neste caso de se impor a própria vontade no interior de uma relação social; Onde de forma objetiva presume-se a cumprir uma ordem dirigida, mesmo que sem chantagem, ameaça, etc...

Já para Parsons, todo papel de coerção elimina o caráter de poder, considerando portanto que toda compreensão de poder marcada pela desigualdade é potencialmente conflituosa e errônea onde não se pode impor a própria vontade contra resistência.

Em outro aspecto, o poder tem uma compreensão de relação intersubjetiva, onde em um determinado lugar, o poder é dado a um, com a negação de poder ao outro, ou seja o poder é dado a X, sedo que existira vários Y desprovidos de poder, que deverão acata-lo, esta definição de poder foi definida pela sociologia note americana como teoria do “poder de soma zero”.

Para Foucault, em suas concepções, a teoria do “poder soma zero” não deveria existir, por não se tratar de “poder”, como algo que se adquire, divide ou algo que se deixa escapar; Para Foucault, o “poder” deveria ser um conjunto de relações que formigam por toda parte de um corpo social.

Para Hume, todo o “poder” deve ser imposto através de coerção quando em sociedades ampliadas e requintadas, as regras preestabelecidas já não tem força suficiente em si própria.

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