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Debate dos presidenciáveis: Comédia para o Povo, Tragédia para o Cidadão.

Por:   •  23/10/2015  •  Resenha  •  454 Palavras (2 Páginas)  •  186 Visualizações

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Debate dos presidenciáveis: Comédia para o Povo, Tragédia para o Cidadão.

No último dia 2, às 23 horas, aconteceu o último debate entre os presidenciáveis, organizado e transmitido pela Rede Globo de Televisão. Participaram do debate os candidatos Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Everaldo Pereira (PSC), Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB), com mediação do apresentador William Bonner. Diferentemente do debate transmitido pela Band TV no dia 26 de agosto, de ânimos contidos e clima cordial, este último debate foi apimentado com trocas de insultos e confrontos mais diretos.

Não era de se estranhar que, às vésperas das eleições, o último debate fosse tenso, marcado por muitos ataques pessoais e ironias políticas. A divisão dos “desesperados” ficou muito clara desde início, seja pela chance de chegar ao segundo turno, seja pela chance de ter simplesmente o mesmo tempo de fala dos candidatos da elite política. De um lado aqueles que lideram as pesquisas de intenção de voto (Dlima, Marina e Aécio), do outro, aqueles que tentam ser levados a sério (Everaldo, Genro, Eduardo e Fidelix).

Entre Dilma e Aécio os ataques foram diretos, casos de corrupção, mensalões, descasos com a saúde, educação, previdência e segurança, tanto nos governos petistas quanto nos tucanos, e no meio do tiroteio, atirando para ambos os lados, Marina Silva, salvaguardando-se num modelo de ética, acima de qualquer suspeita, e que ainda assim perdeu o controle ao continuar discutindo com Dilma com os microfones desligados e “bater boca” nos bastidores.

Dentre os menos expressivos numericamente na intenção de votos, o foco das discussões ficou basicamente entre Luciana Genro e Eduardo Jorge contra Fidelix a respeito das suas declarações infelizes sobre o homossexualismo. Lamentável que candidato que diz que vai governar para o povo faça distinções entre as pessoas.

Em meio às asperezas das perguntas e respostas, até que se viu situações engraçadas. O “pequeno” equívoco do Pastor Everaldo, que em vez de perguntar a Aécio sobre previdência, utilizou-se do momento para discursar (recuperando o tempo que lhe falta na propaganda política), finalizando com “fale sobre a previdência”. E a (des)concentração de Eduardo Jorge ao ser chamado para responder à pergunta de Aécio, “Quando o senhor estiver pronto.”- disse o candidato tucano ao candidato do PV ainda sentado na poltrona.

Os debates são sempre os mesmos e esse não surpreendeu ninguém. Todos os candidatos têm as “melhores propostas” e a solução para todos os problemas do Brasil. Mas, a verdade só aparece depois que se assume o cargo, quando os acordos políticos realmente mostram a sua força e as propostas de campanha ficam esquecidas na gaveta. E o povo não se lembrará mais da comédia daquela noite, mas o cidadão jamais se esquecerá da tragédia que vive seu país.

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