Desigualdade Social e Racismo estrutural nas Escolas
Por: Rainne Alvarenga • 24/9/2023 • Projeto de pesquisa • 576 Palavras (3 Páginas) • 126 Visualizações
DESIGUALDADE SOCIAL E RASCIMO ESTRUTURAL NAS ESCOLAS
JUSTIFICATIVA
Em uma sociedade com um preconceito racial velado extremamente
enraizado como é na cultura brasileira, é nítida a necessidade de buscar a
resolução do problema do racismo principalmente dentro das escolas, uma vez
que é lá onde crianças, adolescentes e jovens passam a maior parte da infância
e juventude. Segundo o PNAD Educação 2019, foi observado que dos 10
milhões de jovens entre 14 e 29 anos que deixaram de frequentar a escola e não
completaram a educação básica, mais de 70% da somatória são de pretos e
pardos. Visando isso, este trabalho tem como objetivo entender como o problema
ocorre na região para evitar essa evasão desenfreada, para assim encontrar
maneiras de transformar a vivência destes jovens no ambiente escolar. Com este
estudo, será possível uma compreensão mais ampla do problema, de como é
reproduzido dentro das instituições acadêmicas, de forma que as coordenações
pedagógicas poderão, a partir disso, implementar práticas que visam reparar de
uma maneira mais objetiva o problema visando evitar os danos.
O problema do racismo estrutural nas escolas tem sido estudado por anos no
mundo todo e se tratando de uma adversidade tão complexa, várias áreas
científicas identificam traços que somam para a perpetuação desta questão. A
sociologia tem desempenhado um papel fundamental no estudo do racismo
estrutural nas escolas. Cientistas como Eduardo Bonilla-Silva, Patrícia Hill
Collins e Gloria Ladson-Billings têm analisado as dinâmicas raciais nas
instituições educacionais e como elas perpetuam desigualdades. A psicologia
também desempenha fator chave no mapeamento da problemática. Cientistas
como Claude Steele e Derald Wing Sue têm pesquisado os efeitos do estereótipo
racial e do preconceito no desempenho acadêmico e no bem-estar psicológico
dos estudantes. Acadêmicos como Ângela Davis e Kimberlé Crenshaw têm
abordado questões de raça, classe e gênero nas escolas, destacando a
interseccional idade das opressões.
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Assim, concluímos que devemos
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