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Direito penal queixa crime

Por:   •  23/10/2016  •  Artigo  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  389 Visualizações

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ESTRESSE OCUPACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Introdução;

Relações de trabalho, importante ritual que nasce a parti da revolução industrial, e a chegada do capitalismo, relações essas que com o passar dos anos foram se subdividindo para se transformarem no que conhecemos hoje como profissões. O homem através do tempo e com a chegada de novas técnicas de trabalho desenvolve ambientes cada vez mais sofisticados e detalhados para cada profissão, dentre tais profissões se encontra uma das mais antigas e de mais alto valor potencial ao homem, que cabe aos profissionais de saúde desenvolver.

Mais que um simples ritual, ou troca de mão de obra, o trabalho aos olhos da sociedade é visto como uma forma de inserção a mesma, uma forma de se relacionar, tornando-se uma atividade com objetivos não apenas pessoais como sociais, devendo a sociedade se atentar nesse momento aos fatores físicos e psicológicos que tais atividades podem ocasionar a cada profissional. Dentre os fatores que um ambiente de trabalho pode ocasionar a um profissional, se encontra o que se conhece como estresse ocupacional.

Em um ambiente de constantes mudanças, que exige uma carga de equilíbrio emocional muito grande do homem pode leva-lo facilmente a desenvolver doenças ocupacionais. A Organização Mundial de Saúde considera o estresse uma epidemia global, tornando-se cada vez mais frequente o número de pessoas afetadas, chegando a atingir 90% da população. A partir desses dados, evidencia-se que o estresse é um problema de saúde pública, podendo desencadear várias doenças (OMS, 2012).

Remete-se a esse contexto o profissional de enfermagem, que devido ao ambiente de trabalho ao qual se encontra se encontra exposto a esse tipo de estresse, devido a uma carga horária puxada, desvalorização de mão de obra para sua com a sua classe, remuneração incompatível com suas atividades, jornada dupla, dentre outros fatores.

Em unidades de urgência e emergência, esse fator se torna mais evidente principalmente pelo fato de lidar diretamente com pessoas enfermas, na maioria das vezes em estado grave. Diante dessas situações, os profissionais enfermeiros precisam ser habilidosos e atenciosos, dando sempre prioridade ao paciente (MENZANI e BIANCHI, 2009).

        Compreende-se que o estresse gerado ao profissional enfermeiro de urgência e emergência decorre de inúmeras condições e fatores que acabam influenciando no trabalho deste profissional, como sentimentos vivenciados, estrutura física do local de trabalho, acúmulo de serviço, falta de profissionais capacitados e aptos, acabam afetando a saúde mental e individual do profissional, interferindo de forma fundamental na geração do estresse ocupacional, o que irá comprometer sua capacidade produtiva ( STACCIARINI; TRÓCCOLI, 2002).

        Aprofundando-se sobre o estresse ocasionado ao enfermeiro de urgência e emergência, surgem algumas indagações, tais como, o que o estresse pode ocasionar a esse profissional? O que isso pode interferir em sua qualidade de vida, enquanto profissional e suas relações pessoais? Uma vez que o estresse é uma doença que se prologa dentre o tempo, mantendo-se esse mesmo quando o profissional já não se encontra em seu ambiente de trabalho.

Com base neste questionamento, o objetivo desse artigo é: Identificar os estressores no ambiente de urgência e emergência; Descrever o perfil sociodemográfico do profissional enfermeiro de urgência e emergência; e Identificar quais aspectos que mais prejudicam na qualidade de vida.

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