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Direitos Humanos

Por:   •  24/10/2015  •  Resenha  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  193 Visualizações

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        ALUNA: BIANCA LORENA BEPPLER – MATRÍCULA 1103955

        APS – DIREITOS HUMANOS 1º BIMESTRE

No que diz respeito a situação 3 – Migrações e choques de culturas, o texto de Joaquim Herrera Flores, por várias vezes, explica que atualmente a humanidade vivencia um período de grande exclusão, ou seja, 30% da população mundial tem menos de um dólar por dia para sobreviver. Para o autor é evidente que “não importam as pessoas, mas unicamente a rentabilidade”.

        Diante disso, o texto explica que há um atrito entre as civilizações, no qual aqueles que detém o poder de compra, mandam, ao passo que aqueles que vendem, estão ali para servir. Desta forma, no que compete ao assunto da migração, observa-se que os países que recepcionam os imigrantes mandam, e os imigrantes, por serem desiguais e diferentes, os servem.

        Todavia, analisa-se o fato imigração através de um viés político e econômico, uma vez que a fuga do país de origem se dá devido ao fato de existirem poucas oportunidades, logo, foge-se da pobreza, em busca de algo melhor, devido ao capitalismo desenfreado em que vivemos atualmente.

        Desta forma, ao analisar a xenofobia sofrida por imigrantes haitianos em Curitiba, observa-se que as diferentes culturas não estão bem integradas e hegemônicas, como pensava-se. Logo, o pluralismo cultural acaba por provocar conflitos.

        Aos olhos da teoria universalista tais conflitos seriam evitados se fosse tomado como padrão a cultura do país que abrigou tais imigrantes, pois esta seria o único modo de relação humana. Desta forma, o universalismo aplica os direitos humanos para todos os indíviduos sem analisar suas particularidades culturais. Da mesma forma a visão particularista também é feita a partir do centro, separando imigrantes dos demais habitantes de determinado país.

        Para o autor, seria necessário analisar tal fato do entorno, ou seja, colocando-se no lugar dos imigrantes, pois desta forma haveria diálogo e convivência.

        Faz-se ressaltar, no que tange ao multiculturalismo, para Flores, tal corrente respeira as diferenças, todavia, ao mesmo tempo que admite a existência de muitas culturas, também enfatiza que apenas uma é tida como o padrão universal. Logo, aqui as culturas, tanto do país que recebe o imigrante quanto a cultura do próprio imigrante são iguais, a fim de que as “inferiores” busquem a hegemonia, porém respeitando a hierarquia dominante.

        

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