Drogas Segundo a Legislação
Por: Laura Perrenoud • 2/9/2016 • Trabalho acadêmico • 3.848 Palavras (16 Páginas) • 237 Visualizações
ETEC. “ALFREDO DE BARROS SANTOS.” |
Trabalho de ECO |
Drogas |
Ana Gabriele - Ana Luísa - Felipe Oliveira - Maria Letícia - Laura Fernanda - Sophia Fernanda |
Guaratinguetá – SP |
2015
INTRODUÇÃO
Dependendo da natureza e composição das mesmas elas podem agir em determinados locais ou no organismo como um todo. Toda droga tem seus efeitos, porém eles não se manifestam da mesma maneira em todos os organismos, especialmente porque cada droga tem sua contra-indicação.
As drogas são substâncias capazes de produzir alterações nas sensações físicas, psíquicas e emocionais. Sendo assim, energéticos, café, refrigerantes, chocolates, dentre muitos outros alimentos, contêm substâncias que podem ser consideradas drogas pois alteram de alguma maneira as sensações de quem as ingere. Estas, porém, se ingeridas em quantidade moderada não representam nenhuma ameaça para o ser humano. Se, no entanto, são demasiadamente utilizadas por alguém, podem causar uma leve dependência e problemas de saúde futuros.
Elas são utilizadas para diversos fins desde a antiguidade. Podem ser utilizadas para curar doenças ou obter prazer. Entre as drogas lícitas estão os medicamentos em geral (os quais só são permitidos sob prescrição médica). Há dois grandes grupos de drogas, que não as agrupam segundo as suas características, mas segundo as convenções e exigências sociais. São eles o grupo das drogas lícitas e o grupo das drogas ilícitas.
PREVENÇÃO
Prevenção é diminuir a motivação que alguém possa vir a ter de usar drogas, conscientizando as pessoas sobre os danos sociais, físicos e psicológicos causados pelas drogas. "É educar para uma vida mais saudável."
O objetivo da prevenção é reduzir a incidência de problemas causados pelo uso indevido de drogas em uma pessoa e em um determinado meio ambiente.
Há três níveis de prevenção:
Prevenção primária: o indivído ainda não usou drogas.
Prevenção secundária: o indivíduo já experimentou drogas.
Prevenção terciária: o indivído está doente.
-Conversa de pais e filhos:
É importante e necessário os pais falarem com seus filhos sobre os perigos que as drogas trazem. A maioria dos pais tende a conversar com os filhos sobre drogas somente quando surgem problemas e conflitos. Entretanto, é melhor quando já superaram a barreira de falar com os filhos sobre assuntos mais sérios. Os pais não devem apavorar com discussões, mas compreender e mostrarem-se seguros com relação as suas próprias crenças e valores. Quando o assunto estiver a tona, os pais devem se basear em substâncias que eles realmente conheçam. Para isso é bom pesquisar para que não transmitam informações sem fundamento ou preconceituosas. Os pais devem manter-se envolvidos com as atividades dos filhos, inclusive quando cursarem o ensino médio, em suas atividades escolares e de lazer com seus amigos, tornando a relação mais fácil e aberta.
DROGAS LÍCITAS
As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas livremente e que são aceitas pela sociedade. Os dois principais exemplos de drogas lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o álcool. Outros exemplos de drogas lícitas: anorexígenos (moderadores de apetite), benzodiazepínicos (remédios utilizados para reduzir a ansiedade), etc. É considerada droga lícita qualquer substância que contenha álcool, nicotina, cafeína, medicamentos sem prescrição médica, anorexígenos, anabolizantes e outros.
É importante ressaltar que não é pelo fato de serem lícitas, que essas drogas são pouco ameaçadoras; a alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse sentido, muitos questionam a aceitação, por parte da sociedade, das drogas lícitas, uma vez que as mesmas são prejudiciais para a saúde e também causam dependência nos usuários. Assim, o critério de legalidade ou não de uma droga é historicamente variável e não está relacionado, necessariamente, com a gravidade de seus efeitos. Alguns até mesmo afirmam que esse critério é fruto de um jogo de interesses políticos, e, sobretudo, econômicos.
DROGAS ILÍCITAS
Drogas ilícitas são as cuja comercialização é proibida pela justiça, estas também são conhecidas como “drogas pesadas” e causam forte dependência. As drogas ilícitas são substâncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e consumidas.
Em alguns países, determinadas drogas são permitidas sendo que seu uso é considerado normal e integrante da cultura. Tais substâncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo. São drogas ilícitas: maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, heroína, barbitúricos, morfina, skank, chá de cogumelo, anfetaminas, clorofórmio, ópio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilícitas entram no país de forma ilegal através do tráfico que promove a comercialização negra, ou seja, a comercialização feita sem a autorização das autoridades. Dentre as consequências que as drogas ilícitas trazem pode-se dar ênfase à violência gerada por elas em todas as fases de produção até o consumidor final. As demais consequências são: arritmia cardíaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficiência renal e cardíaca, depressão, disforia, alterações nas funções motoras, perda de memória, disfunções no sistema reprodutor e respiratório, câncer, espinhas, convulsões, desidratação, náuseas e exaustão.
CONSEQUÊNCIAS
Sobre as consequências promovidas pelas drogas lícitas, pode-se relatar que, ao depositar qualquer substância no organismo, criam-se nesse, necessidades falsas, alterando todo o funcionamento físico e psíquico. Podemos citar: ataque cardíaco, doenças respiratórias, enfisema, câncer, impotência sexual, alterações na memória, perda do autocontrole, gota, rompimento das veias, danos no fígado, rins e estômago, cirrose hepática, úlceras, gastrites, irritabilidade, dor de cabeça, insônia, ansiedade, agitação e outros. As drogas permitidas por lei são as mais consumidas e as que mais resultam em fatalidades diárias, já que através das alterações realizadas no organismo um indivíduo perde o controle e acaba por fazer coisas que no normal não seriam feitas. Além disso, o organismo tende a ficar mais preguiçoso já que as drogas lícitas relaxam o organismo de forma exagerada.
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