ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM LÍNGUA PORTUGUESA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LETRAS

LEILA ALVES DE SOUZA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Relatório de Observação

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Bom Jesus da Lapa

2014

LEILA ALVES DE SOUZA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM LÍNGUA PORTUGUESA

Relatório de Observação

Trabalho apresentado ao Curso Letras da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório.

Professores: Juliana Fogaça Sanches Simm

Bom Jesus da Lapa

2014

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Introdução

Aos sete dias do mês de outubro de dois mil e quatorze deu-se inicio ao Estágio Curricular Obrigatório em Língua Portuguesa do curso de Licenciatura em Língua Portuguesa e respectivas Literaturas realizada pela instituição de ensino Universidade Norte do Paraná em Bom Jesus da Lapa- BA. Foi realizado na Escola Municipal São Sebastião, localizada na comunidade de Boa Vista - Reserva Extrativista São Francisco, município de Serra do Ramalho - Ba.

Sendo assim este trabalho de estágio consiste em observações das aulas de Língua Portuguesa no ensino fundamental II. Tem como objetivo observar e analisar o processo de aprendizagem dos alunos nesta disciplina. Pretende-se através dele, conhecer as especificidades do trabalho pedagógico no ensino fundamental II, onde estaremos observando, participando e planejando ações que passam auxiliar o professor regente a solucionar possíveis dificuldades.

Para a realização desse estágio a metodologia utilizada foi: visita á instituição de ensino, leitura e pesquisa do Projeto Pedagógico Político, entrevista com a pedagoga, observação da rotina e atividades desenvolvidas no cotidiano da escola.

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Dados de Identificação

No decorrer deste relatório são apresentadas as informações e reflexões acerca do Estágio Curricular Obrigatório em Língua Portuguesa. Tem por finalidade apresentar as ações pedagógicas do estágio desenvolvido no mês de outubro de 2014 nas turmas de 6º, 8º e 9º ano do ensino fundamental, no turno vespertino. Tive como regentes as professoras Marise Ribeiro da Silva, que leciona no 8º e 9º ano, e Lívia Socorro Dias da Silva que leciona no 6º ano.

A Escola São Sebastião se encontra na comunidade de Boa Vista, município de Serra do Ramalho, sendo que uma grande parte dos alunos que a escola recebe são das comunidades vizinhas. Quanto ao espaço físico a escola possui cinco salas de aula, uma diretoria, uma sala de professores, uma biblioteca, um laboratório de informática, uma cozinha, um almoxarifado, e um pátio.

A instituição conta com onze professores, sendo cinco no turno matutino que trabalham desde a turma de Educação Infantil ao 5° ano, e 6 (seis) no turno vespertino lecionando do 6° ao 9° ano. Quanto a formação todos são graduados ou estão se graduando, 5(cinco) tem Pedagogia, 3(três) são licenciados em Letras, 1 (uma) em Geografia, 1 (uma) em Matemática e 1(um) em História. A direção é composta por Cleidiene Rodrigues de Souza, licenciada e pós-graduada em Língua portuguesa como diretora, conta ainda com uma coordenadora pedagógica, que é uma das pedagogas do quadro escolar, um secretário escolar, duas auxiliares de serviços gerais e um auxiliar administrativo e 2(dois) porteiros.

Os recursos financeiros são provenientes de verbas públicas do FNDE–Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - destinados à compra e a manutenção de materiais permanentes e de expedientes visando o desenvolvimento do ensino. São realizadas reuniões com professores, pais, e responsáveis a cada término de unidade. Quanto a matrícula geral consta com 225 alunos, onde o nível de repetência e evasão são baixos. O imobiliário é composto por computadores, impressora, fogão, mimeógrafos, armários, prateleiras, DVD, televisão, freezer, mesas para computadores, mesa para diretoria, carteiras e mesas para professores que se encontram em boas condições devido à conscientização dos alunos e funcionários para a sua conservação.

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Leitura e produção de texto

Sobre o trecho do Livro de Vasconcellos, o Professor e o seu Projeto, o professor está de parabéns, isso que é um verdadeiro educador, assim querendo mostrar um mundo melhor para seus alunos e sempre com educação responde cada pergunta feita pelos alunos, de forma que entendam que ele não está ali por ganhar bem, e sim porque quer vê cada um deles com um futuro brilhante e depois contar para todos com alegria assim, aquele, era meu aluno.

Quando estudava no ensino fundamental e médio convivi com professores iguais a esse que tem no texto lido, com força de vontade, sem si preocupar com as dificuldades aparecidas para ele, encarando tudo para que nós como alunos pudéssemos vê-lo como exemplo. E é por causa de um professor desses que estou aqui, por causa da coragem dele de mostra que dificuldade todas as áreas de trabalho tem, mais ser professor tem uma gratificação que em nenhuma outra área de trabalho pode dá. Fazer verdadeiros cidadãos, ensinar que devem lutar sempre para seus objetivos, essa e uma gratificação muito grande que eu ao me formar quero passar, para aquele professor a quem eu me espelho até hoje com garra. Também tive professores, que bem ao contrário daquele que e meu exemplo, só estava ali pelo salário, e ainda falavam para os alunos que não estavam nem ai se agente quisesse ou não aprender, no final do mês ele ganhava do mesmo jeito, absurdo ouvir isso! Mais várias vezes ouvi esses professores, nem deveriam esta em sala, pois até pode prejudicar aqueles que tentam formar cidadãos.

Eu como o educador do texto agiria da mesma forma, mostrando para meus alunos que não estou ali, para ganhar, e sim para ensinar eles, e que eu faço tudo com amor, não porque e uma obrigação que eu tenho que passar para eles, quero que se espelhem em mim como eu fiz um dia com meu professor, e que possam não olhar pra dificuldade e sim para as vitórias que depois cada um vai colher.

Sobre o tema, “Professor: nem Vítima, nem Vilão, Agente de Transformação”, destaca-se um paradoxo onde o professor fica a mercê, não sabendo o que deve realmente fazer, no 5º parágrafo há algumas considerações que afeta o professor e sua capacidade de ensinar, com falta de recursos e consideração com os educadores. Os professores ficam de mãos atadas aos acontecimentos dentro da escola, pois sem recursos para poder ensinar os alunos, fica difícil, e quando os professores tiram do próprio bolso para fazer algo diferente para mudar a rotina de estudo, o governo pensa que a escola não precisa de recursos, pois os próprios professores fazem todos educadores ficam de mãos atadas com isso, sem saber se faz ou não, para melhor aprendizado do aluno.