FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA - FEJAL FACULDADE CESMAC DO AGRESTE CURSO DE DIREITO

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA - FEJAL FACULDADE CESMAC DO AGRESTE CURSO DE DIREITO

 

 

 

 

 

 

Maria Eduarda Azevedo De Cerqueira

Carlos Eduardo Valeriano Soares

Mateus Santana Nobre

Patrick Vinicius Da Silva

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA POVOS BRASILEIROS: SERINGUEIROS 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARAPIRACA

2022

Maria Eduarda Azevedo De Cerqueira

Carlos Eduardo Valeriano Soares

Mateus Santana Nobre

Patrick Vinicius Da Silva

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA POVOS BRASILEIROS: SERINGUEIROS

 

 

 

 

 

 

Trabalho apresentado ao curso de Direito da Faculdade CESMAC do Agreste, como requisito para a obtenção de nota parcial da matéria de Direito indígena e das comunidades tradicionais. Turma do 4º período, noturno.

 

Professor: Dr. Jorge Luiz Gonzaga Vieira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARAPIRACA 

2022

SUMÁRIO

 

INTRODUÇÃO .............................................................................................................  

1. DA HISTÓRIA E DA CULTURA .............................................................................  
2. ORGANIZAÇÃO SOCIAL ........................................................................................  

1. CHICO MENDES ....................................................................................................  

1. ATIVIDADES PRODUTIVAS E LOCALIZAÇÃO ..................................................  
2. DAS NORMAS JURÍDICAS E SUA LEGISLAÇÃO ................................................  

1. DAS LEIS ESPECÍFICAS ........................................................................................

1. DAS AUTARQUIAS COMPETENTES .....................................................................
2. DAS POLÍTICAS INTERNAS.....................................................................................

1. DA SAÚDE E EDUCAÇÃO.....................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

Os Seringueiros foram e são um povo sofrido e com uma história rica e forte, trazidos do Nordeste para as regiões da Amazonia, Pará e Acre com promessas de grandes oportunidades de vida e de grandes riquezas com a exploração das seringueiras, mas os homens conhecidos como “Coronéis de Barranco” que trouxeram esses nordestinos para o Norte do Brasil, os enganaram e cobraram de cada uso e cada alimentos que os seringueiros usufruíam, formando assim uma escravidão por dívida. A principal fonte de renda nos seringais era o látex que era extraído pelos seringueiros para a produção de borracha e derivados, no meio dessa bagunça um homem no meio de tantos outros se destacou por lutar pela liberdade de seus irmãos, Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes teve inúmeros confrontos sociais e políticos pela libertação do povo escravizado, confrontos esse que levaram sua morte, porém tudo isso levou ao forte movimento social que fez com que os seringueiros tivessem mais autonomia e produzissem para autonomia de suas famílias, o Direito Internacional dos Direitos Humanos que levou após muitos outros conflitos a autossuficiência desse povo, pelas leis e gravado na constituição federal.

 

1. DA HISTÓRIA E DA CULTURA

 

A palavra seringueiro no dicionário significa: “trabalhador que extrai o látex da seringueira e com ele prepara a borracha” um significado simples que não resume, o que são e o que fazem. Os seringueiros possuem um modo de vida em conjunto com a natureza, por isso temos a região Norte como a terra desses trabalhadores, e o principal objetivo dos conteúdos tratados aqui é entender e conhecer a cultura e história de um dos povos que diariamente trazem uma matéria prima presente em diversos objetos do cotidiano de qualquer indivíduo.

 

Matéria prima é uma base de algo que virá a tomar forma, no caso do látex se usa o termo popularmente conhecido como sangria, que consiste na retirada da seiva na árvore. E uma curiosidade, a árvore costuma produzir a matéria em um intervalo de 6(seis) a 8(oito) anos após seu plantio. A profissão dos seringueiros ainda se faz muito comum em áreas florestais, pois o comum da árvore seringueira é em campo fechado, mata fechada.  

 

Em toda pesquisa realizada, e utilizando-se como uma breve introdução cito uma fala de um seringueiro desconhecido que expressou levemente sua cultura, “o homem do seringal, só adquire uma identidade quando torna-se capaz de cortar a sua própria estrada de seringa, ou seja, sua existência está intimamente condicionada ao fato de poder cortar seringa” ser seringueiro é passado de membro para outro membro da família, crescer com a identidade de pessoas que vivem e dependem da natureza, conhecer os detalhes, caminhos, e bom tempo para colheita, importante ressaltar que não é um trabalho que se aprende no sistema de educação implantado, e sim na tradição de pai para filho, por isso cultura.

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