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Fichamento de Leitura - Teoria Política Moderna: Marx e Engels

Por:   •  26/8/2017  •  Resenha  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  724 Visualizações

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FICHAMENTO DE LEITURA

Teoria Política Moderna: Marx e Engels

Referência Bibliográfica: CARNOY, Martin. Estado e Teoria política. (equipe de trad. PUCCAMP) 2a ed. Campinas: Papirus, 1988. [pp. 19-62]

 Página 63

• O fim do stalinismo e o começo do fim da guerra fria marcaram a segunda metade dos anos 1950, período em que os partidos comunistas ocidentais desabrocharam intelectualmente e puderam demonstrar independência frente à União Soviética, enquanto uma aberta repressão antimarxista se relaxava nos Estados Unidos, o que permitiu o surgimento da teoria marxista ocidental;

• Os social-democratas alemães, deste os anos 1890, sob a liderança de Karl Kaustsky, atingiram níveis significativos de força eleitoral a ponto de terem pensado que poderiam assumir o poder por meios eleitorais.

 Página 64

• Com o êxito da Revolução Russa, a teoria leninista do Estado e da revolução acabou por dominar o pensamento marxista e conferiu um lugar de destaque a Lenin e a Stalin, a ponto de excluir o trabalho teórico e prático que o desviou da linha russa;

• Por conta disso, de um ponto de vista marxista, muitas das questões políticas mais sérias não foram discutidas até as décadas de 60 e 70.

 Página 65

• Marx não desenvolveu uma única e coerente teoria da política ou do Estado. As diversas interpretações cabíveis, baseada nessas fontes diferentes, levou a um debate significativo;

• Ele considerava as condições materiais de uma sociedade como a base da sua estrutura social e da consciência humana. Portanto, das relações de produção, surge a forma do ESTADO.

 Página 66

• A sua formulação de Estado contradizia diretamente a concepção legal de Hegel do Estado “racional”. Não é o Estado que molda a sociedade, mas a sociedade que molda o Estado;

• O Estado, surgindo das relações de produção, não representa o bem-comum, mas sim a expressão política da estrutura da classe inerente à produção.

 Página 67

• Marx rejeitou a visão do Estado como curador da sociedade como um todo;

• Porque a burguesia ou classe capitalista tem um controle especial sobre o trabalho no processo de produção, essa classe dominante estende seu poder ao Estado e a outras instituições.

 Página 68

• O Estado não é algum ideal, mas sim o próprio povo, já a burocracia é um elemento particular que identifica seus próprios interesses com os do Estado e vice-versa;

• Nas condições da Alemanha da época, o Estado não era uma ferramenta da burguesia;

• A comunidade se transforma em Estado, aparentemente divorciado do indivíduo e da comunidade, mas, na verdade, com base em relações com grupos particulares, no caso do capitalismo, com as classes determinadas pela divisão do trabalho;

• O estado se desenvolve no sentido de mediar as contradições entre as pessoas e a sociedade, e, uma vez que a sociedade é dominada pelos burgueses, assim também será a mediação do Estado.

 Página 69

• O Estado é a expressão política da classe dominante sem ser originário de um complô de classe;

• O Estado capitalista é uma resposta à necessidade de mediar o conflito de classes e de manter a ordem, que reproduz o domínio econômico da burguesia.

 Página 70

• O Estado representa o braço repressivo da burguesia;

• Segundo Marx e Engels, o Estado aparece como parte da divisão de trabalho, ou seja, como parte do surgimento das diferenças entre os grupos na comunidade e da falta de consenso social.

 Pagina 71

• A repressão é parte do Estado: por definição histórica, a separação do poder em relação à sociedade possibilita um grupo na sociedade usar o poder do Estado contra outros grupos;

• A função principal do Estado burguês é a legitimação do poder e da repressão, para reforçar a reprodução da estrutura e das relações de classes;

• O executivo do Estado moderno não é mais do que um comitê para gerenciar os negócios em comum de todos os burgueses;

• Marx e Engels viam duas faces na questão da democracia:

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