Fichamento de texto Introdução a politica
Por: Edinha Duarte • 16/10/2015 • Resenha • 471 Palavras (2 Páginas) • 1.188 Visualizações
FICHAMENTO DO TEXTO
INTRODUÇÃO A POLÍTICA
TEMA:
O texto trata do poder e a força da política dentro de um Estado Democrático.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CHAUI – Marilena: Cultura e democracia: O discurso competente e outras falas. São Paulo, moderna, 1980, pags. 214 - 218
Segundo Marilena Chaui política nada mais é a luta pelo poder, a busca eminente de se governar, de gerir o destino de uma nação e dentro deste contexto ela traz tópicos relevantes como o poder e força onde ela relata “a capacidade ou a possibilidade de agir, de produzir efeitos desejados sobre indivíduos ou grupos humanos”, e para que alguém tenha a possibilidade de exercer o poder é necessário que ela tenha a força necessária para tanto, ela pode ser psíquica ou moral.
Dentro do tópico Estado e Poder, entende-se que a partir da idade moderna o Estado surgiu como representante supremo do poder e de uso legítimo da força, por isso o Estado se tornou apto para fazer e aplicar as leis, seguido da presença do aparato administrativo-burocrático e o monopólio legítimo da força.
A autora traz dentro do tópico O poder legítimo que força física não é condição para um estado se sustentar, o Estado precisa ser legítimo e para isto é preciso ter o consentimento daqueles indivíduos que obedecem.
Em Uma reflexão sobre democracia, Marilena diz que “o ideal de democracia direta- é aquela que não se faz por intermédio de representantes, mas pela presença de todos os cidadãos na assembléia”.
No tópico Os riscos da personalização do poder, entendemos que acontece quando o individuo confunde o poder com ele mesmo. O filósofo político contemporâneo Claude Lefort diz que o soviético Soljenistsio costumava a se referir a Stálio como sendo o egocrata, que significa o poder personalizado, o poder do eu.
Na Institucionalização do poder acontece que o individuo que detém o poder não mais se acha identificado com ele, sendo apenas depositário da soberania popular e das contribuições decisivas desta institucionalidade foi dada por Montesquieu no século XVIII que teorizou sobre a autonomia dos três poderes ( Legislativo, Executivo e Judiciário).
No Exercício democrático, segundo Marilena Chaui as determinações constitutivas do conceito democrático são as idéias de conflito, abertura e rotatividade estão sempre presentes e inerentes. Não podemos conceber democracia sem conflito, o embate de idéias é fundamental, apesar do respeito necessário ao pensamento divergente. Na abertura é livre a circulação da informação, porque não se pode privar ninguém da liberdade de expressão, outro destaque é a rotatividade das pessoas que ocupam o poder.
No tópico em que fala da Fragilidade da democracia, Marilena diz que “aceitar a diversidade de opiniões, o desafio e a grandeza da tolerância é exercício de maturidade” e com isso sempre permanece a tentação de misturar os pensamentos e ações, “por isso a democracia é frágil e não há como evitar o que faz parte da sua própria natureza”.
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