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Fichamento do Livro Os Grandes Economistas

Por:   •  16/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  9.014 Palavras (37 Páginas)  •  362 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO:        1

ADAM SMITH, FUNDADOR DA ESCOLA CLÁSSICA INGLESA        1

DAVID RICARDO, TEÓRICO DO LIBERALISMO ECONÔMICO        4

THOMAS ROBERT MALTHUS, TEÓRICO DA SUPERPOPULAÇÃO        7

JEAN-BAPTISTE SAY, EMPREENDEDOR E ECONOMISTA        9

KARL MARX, ECONOMISTA MILITANTE        11

LÉON WALRAS, TEÓRICO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO        14

JOHN MAYNARD KEYNES, REFORMADOR DO CAPITALISMO        16

JOSEPH ALOÏS SCHUMPETER, TEÓRICO DA INOVAÇÃO E DOS CICLOS        21

MILTON FRIDMAN, CRUZADO DAS LIBERDADES ECONÔMICAS        24

CONCLUSÃO:        27

INTRODUÇÃO:

Neste trabalho, podemos observar o legado que os economistas deixaram com suas obras. Notamos as peculiaridades de cada um deles em suas trajetórias. Cada um tentou contribuir com a sociedade, considerando seus receptivos contextos históricos. Vemos antíteses teóricas desde os economistas clássicos, passando pelos neoclássicos ate chegarmos, enfim, nos contemporâneos. Além disso, é possível constatar que a estrutura do livro é dividida entre biografia, obras, teorias, prolongamentos e críticas de cada um desses economistas

ADAM SMITH, FUNDADOR DA ESCOLA CLÁSSICA INGLESA

Adam Smith (1723-1790) nasceu em Kirkaldy, na Escócia. Estudo filosofia em Glasgow e teologia em Oxford. Foram os economistas François Quesnay e Turgot que conduziram Adam Smith à economia política. Publicou sua obra central. A riqueza das nações, em 1776. No fim de sua vida foi nomeado omissão das alfândegas em Edimburgo.
Adam Smith é considerado “o pai da economia política”. Sua obra constitui uma ruptura na história da economia, ele rejeita as teses mercantilistas e as fisiocratas. Para Smith , a riqueza se funda na divisão do trabalho e na liberdade econômica.

Principais obras

  • Teoria dos sentimentos morais (1759)
  • A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas (1776)

O trabalho é a fonte do valor
O economista investiga as origens do valor dos bens e a formação do preço do trabalho. A partir desse estudo, Smith formulou uma teoria de repartição.
Smith distingui o valor de uso (ligado à sua utilidade) e valor de troca (se baseia na capacidade de seu detentor obter outros bens no mercado). Exemplo: a água tem um alto valor de uso, mas não baixo valor de troca, já o diamante não possui praticamente nenhum valor de uso, mas tem um alto valor de troca.
Numa sociedade pouco desenvolvida economicamente, o valor de troca é essencialmente definido pela quantidade de trabalho para sua realização. Isso se passa de maneira inversa em uma sociedade mais desenvolvida, o valor de troca deriva de outros fatores além do trabalho humano (terra, matéria prima e o capital). O preço (valor de troca) é determinado pelo nível dos salários pelo lucro do capitalista e pela renda do proprietário fundiário.
O salário corresponde ao rendimento necessário para que o trabalho possa reproduzir as condições de existência. A natureza do trabalho e sua demanda determina o seu valor. 
Há cinco critérios para determinar esse valor:

  • o caráter agradável ou desagradável;
  • o tempo e o custo de aprendizagem;
  • a estabilidades emprego e a intensidade do esforço;
  • a responsabilidade e a confiança depositada no trabalhador;
  • o risco, isto é, a probabilidade de sucesso na atividade profissional.

Além disso, a situação do mercado de trabalho condiciona o salário, isto é, a demanda de trabalho e a oferta de trabalho. Smith considera que a flexibilidade dos salários é um instrumento regulador.

  • o lucro do capital representa a parcela do preço de venda do produto quebre destina a quem arriscou seu capital na indústria. O valor que os operários acrescentam se divide em salários e lucros.
  • a renda da terra é a diferença entre o valor da colheita e os salários e o produto ligado ao uso do capital de exploração.

Smith afirma que o princípio da divisão do trabalho é uma das fontes da riqueza das nações, pois aumenta a produção e a produtividade na empresa. Uma vez que aumenta a habilidade de cada trabalhador (especialização), elimina o tempo que se perde com a passagem de uma atividade a outra, de uma ferramenta a outra, há o surgimento de novos instrumentos de produção e de uma categoria de pesquisadores para observar e aperfeiçoar a produção. Porém, Smith tinha consciência dos riscos da divisão do trabalho extrema para os trabalhadores (o não desenvolvimento da inteligência e da imaginação ).
Smith estende o princípio da divisão do trabalho ao conjunto da economia nacional, os indivíduos devem se profissionalizar e não devem se lançar a outros serviços fora de sua atividade principal. A existência da divisão do trabalho só se dá em uma sociedade que disponha de um mercado.
Adam Smith foi um dos primeiros a teorizar o interesse da troca entre as nações, teoria da vantagem absoluta. Cara nação se especializa na produção de bens em que ela possa possuir uma vantagem absoluta em relação às outras.

O mercado permite a alocação ótima dos recursos
Cada um troca o que produz por aquilo que lhe é necessário e que não pode produzir por si. O local de troca é o mercado, esse, além de ser o instrumento regulador da atividade econômica, transcende o econômico, é fator de consenso social, na medida que permite a harmonia dos interesses contraditórios dos indivíduos. O jogo do interesse social leva à concorrência e está leva a produção. Smith chama de mão invisível o que guia os interesses e as paixões na direção mais favorável aos interesses de toda a sociedade.
Smith afirma que a livre concorrência contribui para o surgimento do preço justo, pois sempre haverá um vendedor mais sensato que apresentará preços mais justos. Este é o milagre da mão invisível: conciliação entre egoísmo individual e o interesse geral.

O Estado pode contribuir igualmente para a riqueza das nações 
O Estado deve:

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