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Fichamento do Livro “Política – Quem manda, por que manda, como manda”

Por:   •  29/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  74 Visualizações

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Nome:

R.A. :

Turma: Direito Noturno

Texto: RIBEIRO, João Ubaldo. “Política – Quem manda, por que manda, como manda” – 3ª Edição, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998, pp. 7-18.

        No primeiro capítulo do livro em epígrafe, o autor parte de uma definição genérica de Política, destacando, inicialmente, dois de seus elementos caracterizadores relacionados ao poder: i) o exercício do poder e sua complexidade; ii) os efeitos provenientes desse exercício.  

        Segundo o autor, “o poder só pode ser visto, sentido, avaliado, ao exercer-se” (RIBEIRO, 1998, p. 8). E nesse exercício, se estabelece uma inter-relação entre aquele que exerce o poder e a outra parte que é submetida ao poder.

        A partir desse ponto, outros elementos são buscados para refinar a definição inicial dada à Política, pois limitá-la à dimensão de poder, tão somente, não ajudaria a compreendê-la de forma mais completa.

        Acrescenta que, segundo os americanos, “o poder é a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas” (RIBEIRO, 1998, p. 8). Isso para dizer que o ato político possui em seu âmago um interesse e uma decisão. Ora, é correto afirmar que na formulação da Política existe representação de interesses, que após passar por um processamento irá levar à tomada de decisões.

        Nesse ponto o leitor começa a entender melhor o questionamento: “Quem manda? ”. Vejamos a declaração: “Em toda sociedade, desde que o mundo é mundo, existem estruturas de mando. Alguém, de alguma forma, manda em outrem; normalmente uma minoria mandando na maioria. Este fato está no centro da Política” (RIBEIRO, 1998, p. 10).  Os interesses de pessoas e/ou grupos de influência são conduzidos de forma a se alcançar decisões.

        A constatação final do primeiro capítulo é que é impossível fugir do tema Política. Podemos até ser indiferentes, mas não apolíticos. “A presença da Política em nossas vidas independe até mesmo de nossa aceitação” (RIBEIRO, 1998, p. 11).

        A temática citada no parágrafo anterior segue sendo explorada no Capítulo 2 do livro, com a exposição de que cada um, individualmente, faz parte do processo político. Podemos até ser comodistas e evitar a participação da vida em coletividade, mas decisões políticas continuarão sendo tomadas e, por óbvio, afetarão a nossa vida. Não se preocupar com a Política constitui “uma atitude de passividade que sempre favorece a quem, em dado momento, está numa situação de mando dentro da sociedade” (RIBEIRO, 1998, p. 14).

        O autor ainda acrescenta mais um elemento, que diz respeito à natureza pública da Política: “A Política não se ocupa de todos os processos de formulação e tomada de decisões, mas somente daqueles que afetem, de alguma forma, o conjunto dos cidadãos”. (RIBEIRO, 1998, p. 15). Assim, a Política ditaria nossa existência da vida em comunidade, trazendo consequências sobre o indivíduo.

        Por fim, o autor aborda mais um dos significados que a palavra Política pode ter para o senso comum, que é a “classe política”. Para Ribeiro, trata-se de um grupo de pessoas que não são distintas da sociedade em que estão inseridas. São parte dela. É errada a ideia de que a atividade política é reservada a pessoas que tem má intenção. Enfim, todos exercem Política, seja por ação ou por omissão.

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