Resumo De Capítulos - Política: Quem Manda, Por Que Manda, Como Manda.
Artigo: Resumo De Capítulos - Política: Quem Manda, Por Que Manda, Como Manda.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BiblioAluno • 18/11/2014 • 1.918 Palavras (8 Páginas) • 11.469 Visualizações
Sobre o livro “Política: quem manda, por que manda, como manda”.
Capítulo 1
Ribeiro inicia seu livro dissertando sobre o que é a política e suas implicações. Atesta o fato de que a política não é meramente um exercício de poder - considerando esta uma definição muito pobre para um assunto tão complexo, mas sim um processo em que um determinado interesse é tomado como objetivo, no qual será necessária profunda análise antes de uma tomada de decisão. Afirma que a política pode ser analisada como a relação de quem manda, por que manda e como manda, e que ela pode ser vista tanto como ciência quanto como uma arte.
Capítulo 2
Ribeiro afirma que o exercício do poder é inerente a cada pessoa, de forma que o exercemos até mesmo inconscientemente. Os preconceitos, por exemplo, em suas mais variadas formas, são o reflexo da influência de um poder que é exercido sobre os indivíduos de uma sociedade durante sua criação, de forma quase sutil. Até mesmo quando um indivíduo se considera apolítico ele está, sem perceber, exercendo seu direito político de não se envolver. A vida cotidiana moderna é marcada por divisões de funções que levam a tomadas de decisão específicas, evidenciando que a conduta humana está necessariamente atrelada ao senso político na maioria de seus aspectos. Ainda que um indivíduo não atue no cenário político per si, ele pode e provavelmente estará enquadrado em algum aspecto representativo daquela sociedade. O simples ato de votar é precisa e irrefutavelmente político.
Capítulo 3
Toda sociedade é, de alguma forma, politizada, definida por mecanismos estabelecidos através dos quais as decisões públicas são formuladas e efetivadas. Isso não significa, entretanto, que há sempre um governo centralizado. O autor aqui destrincha esse conceito através de uma “linha histórica” hipotética que retrata a evolução de uma sociedade primitiva até a formação daquilo que podemos identificar como uma organização política, e como esta organização pode levar essa sociedade a situações conflitantes internas e externas, bem como ao surgimento de uma religião.
Capítulo 4
Neste capítulo, o autor evidencia a diferença entre Estado e Nação, dois conceitos que são considerados muito semelhantes entre os leigos. O Estado é uma instituição organizada politicamente, socialmente e juridicamente, dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. A Nação, por outro lado, é o representativo de um conjunto cultural, formado por hábitos e valores compartilhados por uma população, o que lhe dá um sentido de identidade e união. Algo que tanto o Estado quanto a Nação tem em comum é o fato de não necessitarem de um território fixo para existirem. Os ciganos são dados como exemplo – um povo com uma cultura diferenciada e identidade próprias, mas de comportamento nômade.
Capítulo 5
Ribeiro explica que para um Estado ser soberano, ele não pode ser submetido à lei nenhum outro. Se uma nação faz parte de um Estado submisso, ela então “pertence” ao Estado dominante – algo que caracteriza alguns países subdesenvolvidos. Atualmente, graças à interdependência estatal resultante da globalização, mais especificamente no âmbito econômico, não existe um Estado plenamente soberano. Da mesma forma, Estados menores possuem uma soberania relativa, pressionados pelo peso dos gigantes que dominam a economia.
Capítulo 6
Em tese, o Estado deveria representar os interesses públicos, o bem-estar da população, atendendo a todas as suas necessidades. A triste realidade, entretanto, especialmente no Brasil, é que a maior parte das decisões tende a ser tomada visando os interesses da elite. Tudo isto por que a ordem jurídica – a lei – é monopolizada pelo Estado. Através da lei, o Estado tem o direito tanto de absolver quanto de punir, de iniciar ou terminar guerras, de reprimir ou marginalizar. Um instrumento poderoso de controle sobre a população. O que o autor declara como sendo uma “violência” se refere ao fato de que, concordando ou não, cada indivíduo se vê obrigado a cumprir um conjunto de leis definidas por terceiros, esteja ele ciente disso ou não.
Capítulo 7
Ribeiro explica com poucas palavras a atuação do Estado num país. Basicamente: elabora as leis, administra os negócios públicos e aplica a lei a casos particulares. Estes são considerados os pontos que descreveriam os três poderes do Estado (Executivo, Legislativo, Judiciário), algo que o autor desmistifica de imediato, constatando que estes poderes não são tão divididos e definidos quanto se crê popularmente. Na verdade, seria esta uma recente forma de “mascarar” o simples e assombroso fato que de o Estado tem todo esse poder concentrado em um único lugar. Outro ponto importante apontado por Ribeiro é a interferência do Estado no meio econômico, onde ele muitas vezes precisa atuar como mediador para evitar um desequilíbrio grande o suficiente para resultar em monopólio, ou ainda investir nas áreas que não despertam interesse na iniciativa privada.
Capítulo 8
Ribeiro expõe algumas dentre as muitas opiniões que os cidadãos podem ter a respeito do Estado e sua atuação sobre a sociedade que rege. Alguns acreditam que o homem, o animal que é, precisa ser controlado salvo de si mesmo por um poder superior, enquanto outros podem acreditar que o próprio Estado é responsável pelo negativismo que o ser humano desenvolve ao longo da vida. Pode-se ainda pensar que o Estado é tanto uma bênção quanto uma maldição, uma evolução ou mesmo uma regressão, entre tantas as vertentes teóricas existentes.
Capítulo 9
Este capítulo trata sobre democracia e a ambiguidade ao qual seu significado remete em virtude das diferentes aplicações de alguns de seus conceitos em diferentes países. Ou mesmo, algumas vezes, quando a barra é forçada para fazer o povo acreditar que existe qualquer democracia realmente – nem sempre a realidade acompanha o que está escrito no papel. Nem mesmo o voto popular, tido como a mais pura representação democrática, garante que não possa haver manipulações por debaixo dos panos. A democracia em sua forma mais pura e direta é algo distante da realidade atual, o que exige uma profunda análise das possibilidades
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