Filosofia Geral e jurídica - Respostas do plano de aula
Por: Stela • 4/10/2015 • Trabalho acadêmico • 357 Palavras (2 Páginas) • 333 Visualizações
Caso 1 A política
Na conversa diária, usamos a palavra política de diversas formas que não se referem necessariamente a seu sentido fundamental. Por exemplo, sugerimos a alguém muito intransigente que "seja mais político" na sua maneira de agir, ou nos referimos à "política" da empresa, da escola, da Igreja, como formas de exercício e disputa do poder interno.
Há também um sentido pejorativo de política, atribuído pelas pessoas desencantadas, que, diante da corrupção e da violência, a associam à "politicagem", falsa política em que predominam os interesses particulares sobre os coletivos. Afinal, de que trata a política? (ARANHA, Maria Lúcia de A.; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando. Introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003. p. 214)
Diante da citação acima, responda as perguntas que seguem:
1 - Podemos considerar a filosofia política como estudo da "politicagem"? Justifique.
Sim, mas não apenas.
Politicagem é o exercício da política que visa como resultado o “poder pelo poder”. Seu exercício estabelece a barganha entre grupos restritos, seletos, fechados e privilegiados de políticos que defendem verbalmente a integridade, a lisura e a isonomia, não se encontrando, contudo, equivalência entre o discurso e a conduta, sendo esta última, movida por interesses pessoais, trocas de favorecimento e absoluta anti-eticidade.
A filosofia política engloba em suas reflexões o estudo da ‘politicagem’, porém, como uma faceta a ser analisada dentro de um contexto maior, que é o da organização social, da sociedade em si, da vivência da ética, do exercício da justiça, da estruturação do poder e da integração com a natureza e seus fenômenos, questionando o todo das relações humanas e aprofundando debates sobre o pré-estabelecido.
2 - Com base na problematização do texto acima, pesquise e, após, apresente à turma uma definição filosófica para política?
A política é a arte de governar e gerir os caminhos que uma sociedade trilhará.
Os filósofos contratualistas entendem que o pacto social é o surgimento do poder-Estado e da politica.
Já para Mark, por exemplo, o Estado emerge das desigualdades sociais, não como mediador entre exploradores e explorados, mas como propagador do domínio de uma classe servil pela classe detentora do poder e das propriedades.
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