Histórico das Conquistas feministas
Por: elizabergamasco • 9/5/2017 • Projeto de pesquisa • 1.108 Palavras (5 Páginas) • 187 Visualizações
No século 19, no contexto da Revolução Industrial, o número de mulheres empregadas aumentou significativamente. Foi a partir desse momento, também, que as ideologias socialistas se consolidaram, de modo que o feminismo se fortificou como um aliado do movimento operário. Nesse contexto realizou-se a primeira convenção dos direitos da mulher em Seneca Falls, Nova York em 1848.
Também em Nova York, em 1857, aconteceu o movimento grevista feminino que, reprimido pela polícia, resultou num incêndio que ocasionou a morte de 129 operárias, justamente no dia 8 de março. A data e o número de mortes, porém, são controversos: o incêndio teria ocorrido numa greve de 25 de março de 1911 e seriam 140 as sua vítimas (26 homens).
Foi a partir do século 18 que se começou a falar em reivindicação dos direitos da mulher.
A palavra FEMINISMO surgiu no século 19 com o advento do iluminismo e da revolução francesa.
O primeiro país a reconhecer o direto das mulheres de votar foi a Nova Zelândia, em 1893.
No Reino Unido, o voto feminino só seria aprovado em 1918.
No BRASIL em âmbito nacional, o voto feminino só foi aprovado em 1932, porém, as mulheres só voltaram a votar em 1946, ou seja, 20 anos após os EUA e ainda 53 anos após a primeira mulher ter votado no cenário mundial.
Em 1827 surge no Brasil a primeira lei sobre educação das mulheres, permitindo que freqüentassem as escolas elementares; as instituições de ensino mais adiantado eram proibidas a elas.
No Brasil, Rita Lobato Velho Lopes foi a primeira mulher a receber um diploma superior e a segunda da América Latina. Ela formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia em 1887.
Em 1915 Foi instituído um novo regulamento para a Caixa Econômica Federal que, dentre outras alterações no seu funcionamento, permitia que a mulher casada possuísse depósitos bancários em seu nome quando não houvesse oposição do marido (precisava da autorização até para fazer um depósito bancário ☹)
Em 1928 foi eleita a primeira prefeita da História do Brasil: Alzira Soriano de Souza, no município de Lajes – RN
De 1937 a 1945 O Estado Novo criou o Decreto 3199 que proibia às mulheres a prática dos esportes que considerava incompatíveis com as condições femininas tais como: "luta de qualquer natureza, futebol de salão, futebol de praia, pólo, pólo aquático, halterofilismo e beisebol". O Decreto só foi regulamentado em 1965.
Até 1946 a Constituição Federal previa o casamento como indissolúvel.
Em 1951 Aprovada pela Organização Internacional do Trabalho a igualdade de remuneração entre trabalho masculino e feminino para função igual.
Porém na prática a PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, de 2007, diz que a equiparação de salários só deve acontecer daqui a 87 anos, para mulheres e homens que executam as mesmas funções. As mulheres, no caso, ganham menos.
Em 1960 com o surgimento da pílula anticoncepcional, as mulheres conquistaram liberdade sexual. Antes, as relações eram estritamente monogâmicas e voltadas para o casamento. (porém até hoje no Brasil o aborto não é permitido, embora ele aconteça de maneira clandestina todos os dias levando milhares de mulheres ao óbito).
Até 1962, as mulheres casadas só podiam trabalhar fora de casa se o marido permitisse. Isso foi uma limitação imposta pelo Código Civil de 1916, existia a incapacidade jurídica das mulheres casadas.
Em 1962 É criado no dia 27 de agosto o Estatuto da Mulher casada, que garantiu entre outras coisas que a mulher não precisava mais de autorização do marido para trabalhar, receber herança e em caso de separação ela poderia requerer a guarda dos filhos. (ou seja a até então a mulher casada não tinha direitos apenas deveres, não era vista como uma cidadã normal).
Só em 1977 foi aprovada a emenda constitucional que permitia o divórcio, e permitia que após ele a pessoa se casasse novamente mas só uma vez, apenas em 1988 a nova constituição permitiu que a pessoa divorciada pudesse se casar quantas vezes quisesse. Só em 2010 seria aprovado no Brasil o divórcio direto, onde não seria necessário provar estar separado de fato há dois anos.
Em 1980 Recomendada a criação de centros de autodefesa, para coibir a violência doméstica contra a mulher. Surge o lema: Quem ama não mata.
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