Histórico: De Niépe a Kodak

Histórico: De Niépe a Kodak

No ano de 1826 um francês chamado de Joseph Nicéphore Niépe produziu a primeira fotografia registrada na história. Para tal feito Niépe utilizou-se de uma placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judéia. Este grande feito foi produzido por meio de uma câmera e durou por volta de oito horas.

Após isso, outro francês, a partir de estudos sobre os métodos de Niépce teve a ideia de popularizar a fotografia. Seu nome era Daguerre. Este francês recebeu grande apoio do governo da França e então surgiu o daguerreótipo, primeira máquina fotográfica a ser comercializada em escala na história.

O daguerreótipo surgiu quando Daguerre usou uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, a guardou em um armário e ao abri-lo, no dia seguinte, percebeu que sobre a chapa havia uma imagem revelada.

Com isso, chegou à conclusão que era necessária a utilização de chapas de cobre sensibilizadas com prata e tratadas com vapores de iodo, revelando a imagem latente e expondo-a à ação do mercúrio aquecido. Para possibilitar que a imagem não se alterasse, era necessário submergir a placa em uma solução aquecida de sal de cozinha. O daguerreotipo revolucionou a fotografia, pois permitia que cada fotografia ficasse pronta entre 25 a 30 minutos. No entanto, uma desvantagem é que o próprio processo era muito caro e não podia ser duplicado.

Após Daguerre, outro importante nome na história da fotografia é o de William Henry Talbot, que no ano de 1841, inventou uma forma de copiar as fotografias. Ele batizou sua invenção de calótipos. Os calótipos são os negativos que devem ser passados aos positivos em outras folhas. Os negativos são os responsáveis por absorver a luminosidade, estagnando a imagem e formando a fotografia.

Contudo, a fotografia ainda era algo restrito as classes mais altas e precisava-se encontrar um meio de leva-la as camadas mais baixas. Assim, George Eastman abriu em 1880 sua companhia de criação de chapas secas: a Eastman Kodak Company. Esta que seria mais tarde a responsável pela popularização das câmeras fotográficas.

Em 1988 A Kodak lança a No. 1. Sua primeira câmera fotográfica para todos, que podia ser transportada para qualquer lugar com facilidade e vinha pré-carregada com filme suficiente para cem poses.

Descrição: Anuncio publicitário da câmera Kodak No. 1 .

Detalhe importante: diferentemente de hoje, essa máquina não permitia a substituição do rolo, obrigando o consumidor a comprar uma câmera nova assim que as cem fotos esgotassem. Anos mais tarde a Kodak foi aprimorando seus modelos, permitindo a substituição do rolo e o não-descartamento da máquina.

A importância da Kodak na história da fotografia é extremamente elevada, pois foi ela a responsável por popularizar as câmeras e por baratear o custo de todos os componentes da fotografia.

2. Pilares da fotografia:

A esta altura você já deve saber que a fotografia não se resume em só apertar um botão e que existiu um longo processo até chegarmos à tecnologia que possuímos hoje.

Além disso, existem a entender a complexidade de extrair uma boa imagem. Para isso, é de suma importância conhecer e saber controlar os três pilares da fotometria fotográfica: abertura, velocidade e Iso.

2.1 Diafragma: 

O diafragma é o diâmetro da abertura das lentes e um dos fatores que define a quantidade de luz que entrará na câmera e chegará ao sensor.  Quanto maior for à abertura, mais luminosa é a objetiva e quanto menor for à abertura, menos luminosa é a objetiva.

Além de determinar a quantidade de luz que entrará na câmera o diâmetro do diafragma também determina a profundidade de campo, ou seja, a intensidade do desfoque do segundo plano.

2.2 Velocidade do obturador:

Velocidade do obturador é o mecanismo responsável pela quantidade de luz que é liberada para o sensor da câmera fotográfica. Diferente do mecanismo do diafragma que se situa na lente, o mecanismo de velocidade do obturador se encontra no corpo da câmera em um sistema de cortinas.

É através da velocidade do obturador que se estabelece o tempo de exposição da luz que irá incidir no sensor da câmera fotográfica. Quanto mais rápido for o disparo, menos exposição da luz, quanto mais lento for o disparo maio é a exposição da luz no sensor da câmera fotográfica. Além de controlar a exposição da luz para uma imagem, a velocidade do obturado também é responsável pela estabilização e congelamento de uma imagem fotográfica, auxiliando contra tremidos e borrões.

2.3 Iso:

De forma bem simplificada o ISO  é a sensibilidade do sensor à luz. Na prática, ele é responsável pelo controle da sensibilidade que este sensor vai capturar a luz.  Quanto menor o número, menor é essa sensibilidade. Consequentemente, é preciso muito mais luz para a fotografia ficar clara. Agora, quando o ISO é aumentado, a sensibilidade do sensor aumenta também e com menos luz é possível captar a cena desejada.