IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM COLHEDORAS DE CANA-DE-AÇÚCAR PARA O AUMENTO DA DISPONIBILIDADE DO EQUIPAMENTO
Por: Daniecebs • 3/5/2018 • Projeto de pesquisa • 2.635 Palavras (11 Páginas) • 763 Visualizações
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE (UniRV)
FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
HÍGOR RAPHAEL DA SILVA
IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM COLHEDORAS DE CANA-DE-AÇUCAR PARA O AUMENTO DA DISPONIILIDADE DO EQUIPAMENTO
RIO VERDE – GO
2016
HÍGOR RAPHAEL DA SILVA[pic 1]
IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM COLHEDORAS DE CANA-DE-AÇUCAR PARA O AUMENTO DA DISPONIILIDADE DO EQUIPAMENTO
Artigo Científico apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade de Rio Verde (UniRV) como exigência parcial para obtenção do título de Engenheiro Mecânico
Orientador: Prof. Esp. Daniel Fernando da Silva
RIO VERDE – GO
2016
IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM COLHEDORAS DE CANA-DE-AÇUCAR PARA O AUMENTO DA DISPONIILIDADE DO EQUIPAMENTO[pic 2]
Hígor Raphael Da Silva[1]
Daniel Fernando Da Silva[2]
RESUMO
Este estudo tem como objetivo atender as necessidades da manutenção agrícola no setor sucroalcooleiro, além da melhoria da eficiência de produtividade e confiabilidade com a implantação do sistema de manutenção preventiva em colhedoras de cana-de-açúcar. Inicialmente foi realizada uma análise de como era executado a manutenção nos equipamentos, a qual foi verificado que a maioria das empresas desse setor não tinham nenhum plano de manutenção específico, utilizou-se um plano de manutenção preventiva para registrar a evolução da disponibilidade destes equipamentos. A análise dos resultados mostrou a importância da preventiva, destacando assim os benefícios adquiridos com este método. Concluindo que com a implantação do método de manutenção preventiva é possível obter maior produtividade, disponibilidade e confiabilidade das colhedoras. O estudo ocorreu na usina de etanol localiza no extremo sudoeste goiano.
PALAVRAS-CHAVE: Setor Sucroalcooleiro. Manutenção Preventiva. Colhedora de Cana-de-açúcar.
1 INTRODUÇÃO
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1994), manutenção é: “[...] combinação de todas as ações técnicas destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida”.
Segundo Xenos (1998, p.18) “[...] fazer tudo que for preciso para assegurar que um equipamento continue a desempenhar as funções para as quais foi projetado, em um nível de desempenho exigido”.
Guimarães (2005, p.2) “[...] podemos entender manutenção como o conjunto de cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações”.
Manutenção pode ser definida como a ação ou efeito de se manter, cuidar, conservar, determinado equipamento ou máquina em suas perfeitas condições para uso e operação.
Pode-se destacar que a manutenção surgiu a partir da necessidade de manter máquinas e equipamentos disponíveis para operação, funcionando de forma eficiente. Com a fragmentação das barreiras econômicas, as empresas devem sempre buscar novas e melhores pesquisas de mercado, já que existem grandes variações e mudanças constantes nos requisitos de qualidade da manutenção.
Com essa decorrência, as empresas vêm realizando pesquisas e estudos buscando constantemente novas ferramentas de gerenciamento e organização, que possam leva-las a uma maior competitividade através das ferramentas de qualidade, confiabilidade e sempre procurando melhoria contínua (SOUZA, 2009).
De acordo com Zaions (2003, p.19), “[...] na busca de maior produtividade e competitividade, a produção mecanizada e automatizada tem garantido a produção de melhores produtos em grandes volumes e a custos reduzidos”.
Como propósito apresentado pelos autores citados acima, podemos afirmar que com a implantação da manutenção preventiva, é possível identificar, ou programar–se, de eventuais falhas que podem surgir, prejudicando assim o estado normal do seu equipamento. E em seguida estampar as propostas que possam solucionar e prevenir quebras inesperadas nas máquinas e equipamentos, apresentando recomendações no sentido de manter o bom funcionamento, para que possa operar de modo seguro e por mais tempo, sem ocorrência de defeito. Confiabilidade, segundo a norma (NBR 5462 – 1994), é a capacidade de um item de desempenhar uma função requerida sob condições especificas, durante um intervalo de tempo.
O conceito de confiabilidade surgiu na manutenção por meio de um trabalho seminal em relação a falhas em equipamentos eletrônicos de uso militar da década de 1950, nos Estados Unidos da América. A trabalho foi conduzido por um grupo de estudos da Federal Aviation Administration, de modo que suas conclusões reorientaram os procedimentos de manutenção atuais: (i) se um item não possui um modo predominante e característico de falha, revisões programadas afetam muito pouco o nível de confiabilidade do item; e (ii) para muitos itens, a prática de manutenção preventiva não é eficaz (MOUBRAY, 1996).
1.1 OBJETIVO
Implantar o conceito de manutenção preventiva no setor sucroalcooleiro especificamente em colhedoras de cana-de-açúcar, visando o aumento de confiabilidade dos equipamentos, produtividade operacional, disponibilidade mecânica, consequentemente resultando menor custo, maior vida útil do equipamento e diminuindo a frequência de manutenção corretiva.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Analisar os tipos de manutenções existentes da empresa.
-Implantar as melhores práticas sugeridas de manutenção preventiva para um bom desempenho dos equipamentos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Seguindo a teoria de Moubray (1997), pode-se dividir a manutenção em três períodos, o primeiro período dando início antes da 2ª Guerra Mundial, denominado como manutenção da primeira geração, e foi marcado pelo fato de os equipamentos e a preocupação com a prevenção de problemas não serem visto como prioridade. O segundo período, definido como manutenção da 2ª geração, teve início na década de 1950, foi o período onde o aumento da busca por produtos cresceu bastante, e impulsionou a mecanização. Além de ser marcado pelo fato de o planejamento de manutenção preventiva serem realizados, colaborando para precaver os tempos de paradas dos equipamentos, dessa maneira, nesse período mostrou-se um aumento na preocupação de evitar as falhas das máquinas de produção. O terceiro período teve início na década de 1970, e passou a ser chamado de manutenção da 3ª geração. Foi caracterizado como o período de buscas de métodos que visavam aumentar a vida útil dos equipamentos de produção, passando a ocorrer uma maior disposição de equipamentos e maior confiabilidade de que os equipamentos não iriam sofrer falhas.
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