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INICIAÇÃO AO CONHECIMENTO ACADÊMICO

Por:   •  18/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  347 Visualizações

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Iniciação do Conhecimento Acadêmico

Texto: Conhecimento Válido

Parte 1: Inicial

Segundo os autores o conhecimento é um produto da nossa relação com os elementos do mundo e esse saber se subdivide em três grandes grupos:

Saber pela familiaridade: este entende-se em uma maneira geral, aquilo que já se teve acesso direto ou já se conheceu, pelo sentir da experiencia própria. (SABER PELO CONTATO)

Saber pela Habilidade: interpreta-se este como um "dom” instintivo que o indivíduo tem para lidar com as situações e sistemas que lhe cercam, e que carrega consigo desde o nascimento. (SABER FAZER)

Saber Teórico: remete a posse de compreensão acerca do mundo, é o que se conhece por compreensão. (SABER SOBRE)

Desses três domínios de conhecimento apenas o terceiro pode ser passado adiante, de fato, porque é o único que foi aprendido e pode ser ensinado. Isto é o diferencial no desenvolvimento humano através do tempo, porque uma vez aprendido e compreendido pode ser compartilhado e somado a outras compreensões.
O surgimento da escrita foi um marco na evolução do ser humano, o poder adquirido de passar adiante o próprio conhecimento pela grafia, aprimorado por nossas familiaridades e habilidades  enriquece o conhecimento teórico geral
O processo de dividir conceitos próprios de familiaridade que nunca serão iguais a de nenhuma outra pessoa,  porque, nunca conseguiremos tocar, sentir, até mesmo ver tudo, vai sucessivamente construindo e aprimorando o conhecimento teórico geral pois, precisamos de informações sobre outras realidades para podermos construir um conceito mais completo de determinado saber, por  exemplo, mesmo sem ter ido a Alemanha conhecemos aspectos diversos sobre o pais em questão como política, governo, moeda coisas que quem possui essa familiaridade compartilhou aos demais.
O conhecimento entendido como habilidade pessoal acerca de determinadas técnicas, raciocínios, sentimentos e outros afins proporcionam saber fazer algo melhor que os demais, desse modo, vão por a prova o conhecimento recebido, agregando seu valor teórico por ter sido testado de fato, outro porém é, que nunca conseguiremos efetuar por nós mesmos todos os testes referentes ao nosso conhecimento teórico compreendido, nunca vamos saber fazer tudo de fato, em algum determinado momento só seremos analistas de dados dessa forma concluímos que, compartilhar conhecimento teórico juntamente com  as próprias experiencias e familiaridades constrói um novo conhecimento teórico e este serve como ponto de partida para outras pessoas fazerem o mesmo, seguidamente inspirando novas e sucessivas descobertas, hipóteses, conclusões, etc.Renovando a compressão e assimilação do objeto do saber, que será igualmente processado por outro e novamente compartilhado. Gerando o ciclo que nossa evolução provém.

Depois de divagar sobre conhecimento, o autor nos pergunta se esse conhecimento que “herdamos” é confiável? Podemos adotar esse conhecimento e nos orientar por ele na condução de nossas vidas?
Essas questões fazem uma analogia em qual força o leitor as pensar de fato se o conhecimento recebido é realmente valido, logo depois nos apresenta a frase “A relevância do conhecimento está em sua aplicação. Quanto mais preciso for um conhecimento, melhor servirá para a orientação prática das nossas escolhas e comportamentos” (pág. 2, Par. 4), se nos guiarmos a conhecimentos falhos ou limitados estaremos a mercê da própria sorte, por isso devemos atentar a validade dos conhecimentos aplicados.
Na finalização da primeira parte os autores nos trazem uma analogia do conhecimento verdadeiro e falso do conhecimento válido,” Propositalmente, não falaremos em conhecimento verdadeiro e conhecimento falso, pois, embora seja simples indicar as condições para que um conhecimento seja considerado verdadeiro ou falso (respectivamente: estar ou não estar perfeitamente de acordo com a realidade), é deveras complicado identificar quando essas condições estão ou não estão satisfeitas (quer dizer: como saber se uma descrição da realidade está de acordo sem antes conhecer perfeitamente a realidade?)...”(pág. 2, Par. 5). Então vamos tratar o conhecimento em relação a sua validade, mesmo quando ele seja válido e confiável não significa que ele seja realmente verdadeiro.

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