Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Por: Gabriella Marques • 25/4/2017 • Trabalho acadêmico • 632 Palavras (3 Páginas) • 262 Visualizações
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Departamento de História
Profª Drª. Beatriz Vieira
Disciplina: Teoria da História
Alunas: Gabriella Marques e Nivia do Carmo
Relatório
Nas aulas ministradas até o momento, foram discutidos inúmeros aspectos da historiografia e teoria da história, além da visão grega, romana e judaico-cristã de história. Em um primeiro momento, podemos perceber a diferença de teoria e historiografia, fato que será tratado abaixo.
O que é teoria da História?
São as tentativas de criar um modelo para aprender a História, elas norteiam os historiadores. São as diferentes visões sobre um fato. São divididas em várias correntes e cada qual defende seu ponto de vista utilizando os métodos necessários a fim de defender sua visão, podendo dialogar ou não entre si. São os estudos do homem no tempo, onde se classifica o sujeito histórico, a vida política, econômica, social e cultural de um determinado lugar, modificando o entendimento dentro de um determinado tempo. São as investigações acerca da qual é a natureza da história, sistematiza o mundo em que vive. Não se consegue escrever a totalidade dos fatos mesmo com as fontes. A confusão no uso da expressão teoria da história não é apenas circunstancial. Comumente, o termo é usado para denotar aspectos diferentes do trabalho do historiador, acarretando muitos desencontros argumentativos. Não raramente, teoria da história é uma expressão usada para casos distintos sem distinção dos casos.
O que é historiografia?
É a escrita da História. Narra a história. São as representações sobre os fatos. É o que o historiador produz, recortando um tema abrindo um debate com questões novas ou antigas.
O que é historia da historiografia?
Estuda os protocolos que faziam com que o autor escreva um livro, em que contexto, quais os pontos cruciais. Com ideias que podem ser mudadas conforme os estudos a partir dessas retificações se produz conhecimento teórico metodológico. Possui historicidade (lembrando que todos possuem uma historicidade, portanto o meio em que se vive pode influenciar no que vai ser escrito) sendo objeto e fonte da história.
Visto isso, agora pode-se falar da visão de história para três grupos: gregos, romanos, judaico-cristãos. Para os gregos a história era algo cíclico, e havia algo chamado "lei do eterno retorno", além de terem o mito como uma das bases da sociedade. O mito, na visão grega, era uma forma de a história e suas consequências não serem guiados necessariamente pelos homens, pois haviam deuses que mandavam em tudo. Porém, há a passagem do mito para o logos, que é sistematizar e racionalizar o mundo com base nos homens, é trazer a noção de verdade. A partir desse momento a história não é mais vista como algo cíclico, e tem como base a alétheia1. E para eles o tempo não era universal, visto que na visão grega os povos denominados como bárbaros não estavam no mesmo espaço temporal que eles.
Já para os romanos a noção de tempo era universal, principalmente pelo fato de os romanos visarem a expansão de seu território que era feita por meio da dominação de povos bárbaros. Para isso, o bárbaro deveria estar inserido na mesma noção de tempo romana. Além disso, os romanos o tempo deveria ser sempre pensado no futuro, não havia "lei do eterno retorno" e o tempo era linear e crescente.
O pensamento judaico-cristão de história tem a bíblia como a materialização de toda a noção de desenvolvimento do seu pensamento. Ainda no pensamento judaico-cristão, segundo Santo Agostinho a história tem início, meio e fim; é uma noção universal e unificada guiado por um único Deus - ao contrário do pensamento grego de mais de um deus – que é quem domina o que vai ser da história. O homem somente participa.
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