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Introdução Ideologia de Karl Marx

Por:   •  16/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  663 Palavras (3 Páginas)  •  330 Visualizações

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Bem no início de suas produções e obras intelectuais, para Marx as críticas se direcionam para então chamada "dialética de Hegel".

 Além desta, fazia uma profunda análise de estudo sobre o Capitalismo e as suas inevitáveis complexidades e contestações.

Marx em seus segmentos e pensamentos, tem como grande influência o filósofo Feuerbach, (falar dele) , e através disso concluiu sobre o Estado que o mesmo é o responsável pela alienação política. Chegando ao entendimento que assim se permitiu a separação entre a burocracia (governo) e a sociedade civil (governados). Para o ainda jovem Marx, superar a tal alienação política tem como condição necessária a destruição do Estado.

Ainda nesta época, Karl, em sua perspectiva, colocava a alienação social em um ciclo de garantia e o fortalecimento do Governo. Desta maneira, a superestrutura dada

 pela classe com maior representatividade social incapacitava os cidadãos de enxergarem sua opressão sofrida pelo Estado. Tempos depois o filósofo iria decifrar melhor sobre estes aspectos.

O pensador Marx tinha o entendimento que o sistema burocrático fazia uma contraposição aos objetivos da sociedade civil e também a Hegel, este concluía que o povo deveria ser comandado pelo seu monarca. Já para Marx, o povo teria um destaque bem mais amplo e completo, afirmando que deveria ser o protagonista de sua própria realidade e colocava o indivíduo comum como um legítimo formador do Estado.

Seguindo nos estudos, suas contribuições e pensamentos avançavam, contrapondo o capitalismo e seu sistema severo, tanto como a problematização da visão Hegeliana. Passando a entrar em questões ideológicas e intelectuais. De tal maneira, suas obras e seguimentos tendiam para um viés comunista, afastando-se ainda mais do espírito hegeliano e seu caráter burguês.

Com a chegada e auxílio de seu lendário companheiro literário Engels, por volta de 1846,  Karl engrandece e amadurece seus estudos em suas concepções políticas. Deixando de lado os valores que convergiam os dos burgueses, passando a idealizar a sociedade com um aspecto distinto e aperceber de forma transparente que a história foi construída a partir de guerras e lutas de classes numa perspectiva dialética.

Agora com Friedrich Engels, junto ao amadurecimento de suas ideias, ambos reconhecem no Estado Burguês a imagem daquele que iria defender os objetivos e interesses que seriam reservados a uma minoria, um grupo selecionado, e aos demais grupos da sociedade, apenas o que lhe sobraria, restos, e o que não fosse necessário aos burgueses. Resumindo-se a esmolas.

Ratificando os conhecimentos, e os aprofundando, Karl junto a Engels tem uma melhor definição sobre o conceito do Estado como o principal instrumento e financiamento dos interesses das classes mais abastadas. Neste contexto ele denominou   de "parasitismo burocrático" que fomentava o poder público a controlar qualquer comportamento que fosse de encontro aos privilégios destas classes.

Ele tenta atingir ainda de forma mais impactante ao afirmar que estes ditos parasitas exploram o sistema e sua máquina para assegurar a ordem, de tal forma que sustente o silêncio e a fraqueza das camadas mais desfavorecidas. Desta maneira se certificam do sucesso e suas alçadas particulares de domínio e controle do total poder.

Nesse contexto Marx atinge o pico e plenitude do seu ideal sobre o que era de fato o Estado Moderno. Tendo entendido que o Estado era manipulado pelo poder das classes favorecidas que satisfaziam seus anseios e concentração da força por meio da repressão aos insatisfeitos através da máquina do próprio poder público como as polícias e o exército e demais instituições.

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