Lógica Aplicada ao Direito
Por: Amanda09031997 • 9/10/2016 • Trabalho acadêmico • 442 Palavras (2 Páginas) • 619 Visualizações
O quadro de oposições apresentado oferece condições de ampla defesa, com aplicações fundamentadas na alternação, o contrário, o contraditório e a diferença implicada. Partindo dos questionamentos “Meugnin é otiepsus, mas será ele odapluc?” e “Meugnin é odapluc, mas será ele odanednoc?”, podemos afirmar que o fundamento da norma jurídica depende da situação/contingência (duas proposições particulares, opostas de modo contrário, sendo verdadeiras ao mesmo tempo). Ex: “Todo político é corrupto” – “Algum político é corrupto”.
Para defesa, são os argumentos que levam a uma conclusão. Eles podem ser dedutivos ou indutivos. Há de se buscar ainda, inspiração nas inferências imediatas/equivalências, por:
Conversão (convergente e convertido)
Obversão (obvertente e obversa)
Contrapositiva (premissa e contrapositiva)
Podemos apresentar oposição por alternação (quantidades iguais, qualidades diferentes), contrário (é preciso alterar a qualidade, negativa ou positiva), o contraditório (variação quantitativa e qualitativa).
Para melhor compreensão do quadro, substituímos Meugnin é otiepsus e apresento a seguinte proposição a ser analisada:
“Todo político é corrupto.”
Na afirmativa: Se A (Todo político é corrupto) é verdadeira e E (Nenhum político é corrupto) é falsa, temos o contrário. Já se I (Alguns políticos são corruptos) é verdadeira, O (Alguns políticos não são corruptos) é falsa, temos o subcontrário.
Na afirmativa: Se E (Nenhum político é corrupto) é verdadeira e A (Todo político é corrupto) é falsa, temos o contrário. Já I (Alguns políticos são corruptos) é falsa, O (Alguns políticos não são corruptos) é verdadeira, temos o subcontrário.
Na afirmativa: Se I (Alguns políticos são corruptos) é verdadeira e E (Nenhum político é corrupto) é falsa, temos o contraditório. Já A (Todo político é corrupto) e O (Alguns políticos não são corruptos) são indeterminadas.
Na afirmativa: Se O (Alguns políticos não são corruptos) é verdadeira e A (Todo político é corrupto) é falsa, temos o contraditório. Já E (Nenhum político é corrupto) e I (Alguns políticos são corruptos) são indeterminadas.
Na afirmativa: Se A (Todo político é corrupto) é falsa e O (Alguns políticos não são corruptos) é verdadeira, temos o contraditório. Já E (Nenhum político é corrupto) e I (Alguns políticos são corruptos) são indeterminadas.
Na afirmativa: Se E (Nenhum político é corrupto) é falsa e I (Alguns políticos são corruptos) é verdadeira, temos o contraditório. Já A (Todo político é corrupto) e O (Alguns políticos não são corruptos) são indeterminadas.
Se I (Alguns políticos são corruptos) é falsa: A (Todo político é corrupto) é falsa, E (Nenhum político é corrupto) é verdadeira e O (Alguns políticos não são corruptos) é verdadeira, temos a subalternação.
Se O (Alguns políticos não são corruptos) é falsa: A (Todo político é corrupto) é verdadeira. E (Nenhum político é corrupto) é falsa e I (Alguns políticos são corruptos) é verdadeira, temos a subalternação.
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