Novas estratégias para a internacionalização de empresas brasileiras
Resenha: Novas estratégias para a internacionalização de empresas brasileiras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: robertosilva123 • 13/6/2014 • Resenha • 322 Palavras (2 Páginas) • 528 Visualizações
CASEIRO, Luiz Carlos Zalaf. Novas estratégias de internacionalização de empresas brasileiras: expansão geográfica, determinantes e alternativas de política industrial. São Paulo: USP, 2013. Cap. 2 p. 31-49, Cap. 4 p. 88-118.
A dissertação de mestrado apresenta as novas estratégias de internacionalização das empresas brasileiras. De acordo com Caseiro (2013), as principais teorias de internacionalização têm fundamento nas áreas de economia e administração de empresas, mas também sofre influência das áreas de ciências politicas e relações internacionais.
Na área da economia os questionamentos são relacionados ao porquê das empresas optarem pelo investimento externo direto ao invés de exportarem e importarem como de costume. Para o autor o modelo mais aceito para explicar essa questão é o elaborado pelo John Dunning, chamado de ‘modelo OLI’ que, tem como base três vantagens: (i) vantagens sobre as empresas estrangeiras que recebem os recursos, (ii) ganharia maior competitividade ao usar recursos de diferentes nações, (iii) ganharia vantagem sobre todas as empresas que não internacionalizam.
Na área da administração a questão é, de acordo com Caseiro (2013), mais voltada aos processos de como internacionalizar, ou seja, uma questão mais relacionada à gestão. Tem por base o modelo comportamental de Uppsala, que busca comprovar que a decisão por investir em outros países se dá por meio da familiarização dos empresários para com esses países.
O modelo de Uppsala foi desenvolvido com base no estudo de expansão das empresas suecas. Nele foi observada uma tendência dos empresários a investir de forma gradual em outros países. Essa forma gradual se daria em duas vertentes. A primeira de acordo com o grau de comprometimento, e a segunda de acordo com a escolha do mercado alvo. Conforme aponta o autor, o grau de comprometimento nada mais é do que uma forma de investir pouco a pouco em, por exemplo, instalações de baixo risco. Isso decorre do pouco conhecimento do mercado exterior por parte do empresário, entretanto, à medida que ele vai conhecendo aumenta a quantidade de investimento
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