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O ARTIGO DE OPINIÃO

Por:   •  13/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  182 Visualizações

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Artigo de Opinião

Guanambi – BA

Dezembro de 2016


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Artigo de Opinião

Trabalho apresentado pela professora...à disciplina de...

Turma: ...

Curso: ...

A Nova Face do Estudante

        No final do mês de setembro do ano de 2016, uma nova medida provisória foi encaminhada ao congresso nacional para avaliação. A MP tem como objetivo a reestruturação do ensino médio, com uma reforma e o aumento da carga horária estudantil, ou seja, as aulas passam a ser em turno integral. Algumas disciplinas como educação física, artes, filosofia e sociologia passariam a ser optativas, e apenas português, matemática e inglês seriam obrigatórias, no entanto, o governo voltou atrás desse ponto e essas disciplinas continuam obrigatórias, o que não é uma garantia já que a MP ainda está em votação. As disciplinas restantes ficariam a escolha do estudante ou da escola dentre as áreas básicas de conhecimento: Linguagens, Ciências da natureza, Ciências humanas, Matemática e Formação técnica e profissional. Essa nova MP pode entrar em vigor já em 2017, assim como a política de austeridade PEC 55, ou PEC 241 como foi chamada inicialmente, responsável pelo congelamento dos gastos públicos nos próximos 20 anos.  

        Essas medidas não foram muito bem recebidas pela população, principalmente os estudantes das escolas da rede pública de ensino, sendo estes o foco dos novos projetos do atual governo. Em outubro deu-se partida a uma gama de manifestações, tendo inicio no estado do Paraná, através de secundaristas que resolveram ocupar as escolas para chamar atenção das autoridades competentes, e demonstrar sua insatisfação com as novas medidas. Não demorou muito até que outras escolas, institutos e universidades de todo país resolveram aderir ao movimento estudantil. As ocupações chegaram ao ponto de desencadear o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para milhares de estudantes e mostrou a força do movimento para legitimação do eficiente processo de ensino e geração de mudanças concretas na sociedade como um todo.

 A qualidade de ensino do país está longe de ser adequada, mas no momento, a base curricular talvez não seja o cerne dos problemas na educação. As ementas das disciplinas na grade escolar podem não ser as melhores, muitas vezes a sensação é que o aluno vê de tudo e não vê nada, como disse o diretor do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos. Mas essas mudanças só serviriam pra mascarar outros grandes problemas por trás disso tudo: a desvalorização dos profissionais de ensino, na formação dos professores e falta de incentivo à classe. É necessário que haja um debate maior acerca da MP, a educação é a base de qualquer sociedade e mudanças não podem ser feitas de qualquer maneira, de forma autoritarista. O movimento estudantil tem mostrado como devem ser planejadas as decisões, através de debates, discursões e participação popular. É válida a busca de direitos pelos estudantes, e estes têm de mostrar voz ativa em tudo relacionado ao futuro. O momento vivenciado pelo país é o mais crítico dos últimos anos, em todos os âmbitos. Os protestos com certeza já entraram para história e representam uma porta aberta para a formação de uma geração mais politizada e crítica, lutando por um país mais democrático.

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