O Aristóteles
Por: gabs12345 • 28/5/2018 • Resenha • 450 Palavras (2 Páginas) • 143 Visualizações
Aristóteles
Todo discurso à três elementos constitutivos mais comuns, que são: aquele que fala, o assunto sobre o qual ele fala e o que ouve. É necessariamente preciso que o ouvinte seja o espectador ou o juiz, e que este se pronuncie sobre o passado ou sobre o futuro. Há também três discursos em retórica: o deliberativo, o judicial e o epidíctico.
Numa deliberação, algumas vezes aconselha-se, outras vezes não. Numa ação judicial, há, de um lado, a acusação; do outro; a defesa.
No epidíctico, é ora o elogio, ora a censura. Cabe principalmente o presente; é em acontecimentos contemporâneos que todos os oradores elogiam ou criticam. Mas, muitas vezes, tira argumentação do passado.
Cada um desses gêneros há um fim, e se há três gêneros, há também três fins diferentes.
Um indício de que cada gênero tem o objetivo que dissemos é que, por vezes, nada se contesta sobre todo o resto. Por exemplo, o litigante nunca contesta sobre a realidade do ato praticado, ou do dano causado; quanto à sua culpabilidade, nunca a confessaria, pois, caso contrário, não haveria lugar para o processo algum.
É evidente que é necessário, em primeiro lugar, estar na pose das suas premissas sobre estes diversos pontos. Uma regra geral que um silogismo se tira das premissas; o entimena é um silogismo que deduz das premissas acima referidas. Além disso, os oradores, quando louvam ou criticam, aconselham ou desaconselham, acusam ou defendem, esforçam-se por demonstrar não somente os pontos acima indicados, mas ainda que o bom ou o mau, o belo ou feio, o justo ou injusto são grandes ou pequenos, sejam considerados em valor absoluto. Seja comparados entre si.
É necessário compreender, em primeiro lugar, que espécie de bens ou de males se prestam aos conselhos, uma vez que não são aconselháveis todas as coisas, mas apenas as que são possíveis e impossíveis.
Os mais importantes temas sobre aos quais falam todos os que aconselham, são, pode-se dizer, em número de cinco: rendimentos, guerra e paz, e, além disso, proteção de território, importação e exportação, legislação.
Não se enriquece apenas aumentando seus bens, mas também, diminuindo suas despesas.
No tema de guerra e paz, é necessário conhecer a força militar de sua cidade. É fundamental ter conhecimento sobre isso da sua cidade e de suas vizinhanças também.
O que há de mais importante e eficiente para poder persuadir e bem aconselhar é conhecer todas as constituições, distinguir os hábitos, as instituições e os interesses.
Há quatro constituições: democracia, oligarquia, aristocracia e monarquia; por conseguinte, o poder soberano, isto é, o poder que decide em última instância, pertence sempre – seja em parte, seja em totalidade – aos cidadãos.
As componentes da
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