TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O DESPREZO DA CONTRIBUIÇÃO DA REFORMA PROTESTANTE PARA OS DIREITOS HUMANOS

Por:   •  10/1/2023  •  Projeto de pesquisa  •  2.505 Palavras (11 Páginas)  •  99 Visualizações

Página 1 de 11

IMG_256

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE DIREITO

CURSO DE DIREITO

O DESPREZO DA CONTRIBUIÇÃO DA REFORMA PROTESTANTE PARA OS DIREITOS HUMANOS

MANAUS/AM

2023

________________

ANA CAROLINA BENTES ANDRADE

O DESPREZO DA CONTRIBUIÇÃO DA REFORMA PROTESTANTE PARA OS DIREITOS HUMANOS

MANAUS/AM

2023

SUMÁRIO

1. TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA 4

2. PROBLEMÁTICA 4

3. HIPÓTESES 5

4. JUSTIFICATIVA 6

5. OBJETIVOS 6

5.1. GERAL 6

5.2. ESPECÍFICOS 6

6. METODOLOGIA 7

7. REFERENCIAL TEÓRICO 10

8. CRONOGRAMA 11

9. REFERÊNCIAS 11

1. TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA

TEMA: A contribuição protestante para os direitos humanos

DELIMITAÇÃO DO TEMA: O desprezo da contribuição protestante para os direitos humanos, ocasionando assim um empecilho no diálogo atual entre direitos humanos e cosmovisão protestante

2. PROBLEMÁTICA

Atualmente, existe uma aversão quando há uma tentativa do diálogo dos direitos humanos com os preceitos protestantistas. E existe a prerrogativa que os evangélicos são um perigo para a seguridade dos direitos fundamentais e do ambiente democrático.Dos lados dos evangélicos, muitos se apropriam de um discurso olavista violento e de intolerância que pode ser resumido na máxima de que “ direitos humanos é coisa de bandido”, evidenciando a ignorância no conhecimento de sua própria história.

Já na parte secular, há um medo visível em relação às ditas propensões antidemocráticas e contra os direitos humanos dos protestantes,como ressalta Gutierrez Fernandez no livro “Quem tem medo dos evangélicos?”. Muitas vezes o imaginário popular secular influenciado pelas notícias falsas e distorcidas, vê no religioso, um inimigo iminente a liberdade de escolha e consciência individual .

Essas duas ideias errôneas, criam um ambiente hostil para o desenvolvimento de uma mentalidade na sociedade que proteja esses direitos , visto que a religião predominante entre a massa brasileira é o cristianismo, e a vertente que mais cresce é o protestantismo. Logo, quando se incorpora no senso comum que a discussão das liberdades fundamentais não pode se fazer com os evangélicos, põe-se um impedimento em grande parte da sociedade de dialogar e refletir sobre seus próprios direitos intrínsecos.. Dessa maneira, nasce a necessidade de se estudar a problemática e responder às seguintes questões:

1 - Como os protestantes contribuíram para a consolidação dos direitos humanos ocidentais?

2 - Porque se vê no evangélico um inimigo da tolerância ?

3 - Como romper a barreira para o diálogo dos direitos humanos adentrar de forma positiva no senso comum?

3. HIPÓTESES

Nota-se que o atual contexto brasileiro de eleições , e na forma que uma parte dos evangélicos vem se portando perante os direitos humanos é uma um fator para a separação do grupo todo do diálogo sobre as liberdades fundamentais. Só que isso é ocasionado porque há uma generalização do grupo dos evangélicos brasileiros por parte da grande mídia e da população secular.

Diferentemente da igreja católica, os grupos protestantes não têm uma liderança única ou centralizada, da mesma forma que suas convicções e cosmovisão não podem se conter em um única teologia ou opinião. Então as opiniões de certos líderes que têm mais seguidores no instagram torna imaginário popular a visão de toda a comunidade evangélica.

A cosmovisão que se cria é que o religioso é anticiência , anti-minorias e anti qualquer progresso dos direitos da sociedade. Isso com os pastores neopentecostais com a teologia da prosperidade que é uma nova forma de vender a fé , só sedimenta mais esse sentimento anti-religioso nos academicistas e nos militantes pelos direitos fundamentais.

Não pode-se deixar de enfatizar outra possível origem desse sentimento anti-religioso, mais especificamente, um sentimento antiprotestante também. Isso pode ter dado início na mentalidade anti-clerical da Revolução Francesa, onde quebrar o status quo era o principal objetivo. E nisso, evidencia-se os impactos da Igreja Católica na sustentação das monarquias absolutista.Contudo a percepção anti-religiosa fundada ali, se estende até hoje, não fazendo distinção de denominação e embarcando também outras religiões moneteístas como o Islamismo. Percebe-se que nas ciências em geral, incluindo as ciências humanas.

Há uma tentativa voraz de colocar

...

Baixar como (para membros premium)  txt (16.4 Kb)   pdf (69 Kb)   docx (20.5 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com