O DESPREZO DA CONTRIBUIÇÃO DA REFORMA PROTESTANTE PARA OS DIREITOS HUMANOS
Por: Ana Andrade • 10/1/2023 • Projeto de pesquisa • 2.505 Palavras (11 Páginas) • 98 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
O DESPREZO DA CONTRIBUIÇÃO DA REFORMA PROTESTANTE PARA OS DIREITOS HUMANOS
MANAUS/AM
2023
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ANA CAROLINA BENTES ANDRADE
O DESPREZO DA CONTRIBUIÇÃO DA REFORMA PROTESTANTE PARA OS DIREITOS HUMANOS
MANAUS/AM
2023
SUMÁRIO
1. TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA 4
2. PROBLEMÁTICA 4
3. HIPÓTESES 5
4. JUSTIFICATIVA 6
5. OBJETIVOS 6
5.1. GERAL 6
5.2. ESPECÍFICOS 6
6. METODOLOGIA 7
7. REFERENCIAL TEÓRICO 10
8. CRONOGRAMA 11
9. REFERÊNCIAS 11
1. TEMA E DELIMITAÇÃO DO TEMA
TEMA: A contribuição protestante para os direitos humanos
DELIMITAÇÃO DO TEMA: O desprezo da contribuição protestante para os direitos humanos, ocasionando assim um empecilho no diálogo atual entre direitos humanos e cosmovisão protestante
2. PROBLEMÁTICA
Atualmente, existe uma aversão quando há uma tentativa do diálogo dos direitos humanos com os preceitos protestantistas. E existe a prerrogativa que os evangélicos são um perigo para a seguridade dos direitos fundamentais e do ambiente democrático.Dos lados dos evangélicos, muitos se apropriam de um discurso olavista violento e de intolerância que pode ser resumido na máxima de que “ direitos humanos é coisa de bandido”, evidenciando a ignorância no conhecimento de sua própria história.
Já na parte secular, há um medo visível em relação às ditas propensões antidemocráticas e contra os direitos humanos dos protestantes,como ressalta Gutierrez Fernandez no livro “Quem tem medo dos evangélicos?”. Muitas vezes o imaginário popular secular influenciado pelas notícias falsas e distorcidas, vê no religioso, um inimigo iminente a liberdade de escolha e consciência individual .
Essas duas ideias errôneas, criam um ambiente hostil para o desenvolvimento de uma mentalidade na sociedade que proteja esses direitos , visto que a religião predominante entre a massa brasileira é o cristianismo, e a vertente que mais cresce é o protestantismo. Logo, quando se incorpora no senso comum que a discussão das liberdades fundamentais não pode se fazer com os evangélicos, põe-se um impedimento em grande parte da sociedade de dialogar e refletir sobre seus próprios direitos intrínsecos.. Dessa maneira, nasce a necessidade de se estudar a problemática e responder às seguintes questões:
1 - Como os protestantes contribuíram para a consolidação dos direitos humanos ocidentais?
2 - Porque se vê no evangélico um inimigo da tolerância ?
3 - Como romper a barreira para o diálogo dos direitos humanos adentrar de forma positiva no senso comum?
3. HIPÓTESES
Nota-se que o atual contexto brasileiro de eleições , e na forma que uma parte dos evangélicos vem se portando perante os direitos humanos é uma um fator para a separação do grupo todo do diálogo sobre as liberdades fundamentais. Só que isso é ocasionado porque há uma generalização do grupo dos evangélicos brasileiros por parte da grande mídia e da população secular.
Diferentemente da igreja católica, os grupos protestantes não têm uma liderança única ou centralizada, da mesma forma que suas convicções e cosmovisão não podem se conter em um única teologia ou opinião. Então as opiniões de certos líderes que têm mais seguidores no instagram torna imaginário popular a visão de toda a comunidade evangélica.
A cosmovisão que se cria é que o religioso é anticiência , anti-minorias e anti qualquer progresso dos direitos da sociedade. Isso com os pastores neopentecostais com a teologia da prosperidade que é uma nova forma de vender a fé , só sedimenta mais esse sentimento anti-religioso nos academicistas e nos militantes pelos direitos fundamentais.
Não pode-se deixar de enfatizar outra possível origem desse sentimento anti-religioso, mais especificamente, um sentimento antiprotestante também. Isso pode ter dado início na mentalidade anti-clerical da Revolução Francesa, onde quebrar o status quo era o principal objetivo. E nisso, evidencia-se os impactos da Igreja Católica na sustentação das monarquias absolutista.Contudo a percepção anti-religiosa fundada ali, se estende até hoje, não fazendo distinção de denominação e embarcando também outras religiões moneteístas como o Islamismo. Percebe-se que nas ciências em geral, incluindo as ciências humanas.
Há uma tentativa voraz de colocar
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