O Estudo de Caso ESG
Por: claudia547 • 20/5/2022 • Dissertação • 1.311 Palavras (6 Páginas) • 175 Visualizações
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Aluna: Claudia Aparecida dos Santos
RA: 37605
Turma DIR – 1NA
Ramo ou Setor do Mercado escolhido: Ambiental
Tipo de Economia: [X] Linear [X] Circular
O desastre ambiental em Brumadinho, Minas Gerais causou grande comoção e luto no Brasil, após o rompimento da barragem ocasionou: A morte de mais de duzentas pessoas e vários prejuízos ambientais. [pic 3]
Funcionários da empresa da Vale, moradores, turistas, animais de diversas espécies, foram vitimas do rompimento da barragem em Brumadinho.
Houve também um prejuízo irreparável ambiental incalculável que se estendera por longos anos nas margens de rios, lençóis freáticos e na cadeia alimentar podendo ocasionar: doenças, mortes de animais que estão em extinção por causa dos restos de materiais dispensadas na barragem altamente toxicas e pela fina camada de lama, na exploração dos recursos naturais, muitas vezes só é considerada a esfera econômica e se esquece de todo o resto da cadeia.
Não é novidade para ninguém que o nosso planeta está passando por alguns desafios, e o que mais tem impactado e o sistema de economia linear que tem gerado resíduos de forma desajustada com descarte, a produção massiva de resíduos é um dos grandes problemas causados pela economia linear.
Quando descartadas, a matéria-prima utilizada também se perde seu valor, já que não será reaproveitada e isso se torna insustentável e as consequências do descarte afetando diretamente a questão do lixo e a propagação de doenças e pobreza nos aterros e lixões. Com o excesso de materiais inutilizáveis, outras áreas também são afetados, oceanos e rios, por exemplo, sofrem consequências horríveis com a quantidade de resíduos liberados em suas áreas.
A economia linear, na qual o ciclo produtivo se resume a extrair produzir desperdiçar, levou nossa civilização à escassez de recursos, à produção descontrolada de gases carbônico causando efeito estufa e à poluição dos ecossistemas, e infelizmente só há reação da população se tem comoção como em Brumadinho, os demais se passam despercebidos no nosso dia a dia como os nossos lixões a céu aberto, ninguém quer saber o que ocorre com o seu lixo.
Um dos primeiros passos para nos ajustarmos a um modelo mais sustentável de vida, é nos desvincularmos da postura atual de consumo, conhecida como economia linear e aderir ao sistema de Economia Circular.
Nos últimos anos, essa dinâmica vem conquistando espaço em diversos projetos industriais. Isso se deu após lideranças e autoridades se conscientizarem sobre a importância de diminuir o descarte de resíduos e a dispersão de poluentes. Caso contrário, o prejuízo ficará com as próximas gerações, que terão de se desdobrar para obter recursos naturais que lhes permitam viver de forma digna, daí a importância do respeito da produção e consumo, construindo processos de transformação e reciclagem.
O exemplo de economia circular no Brasil a Lacticínios Bela Vista (Piracanjuba), mesmo antes de a temática sustentabilidade ganhar repercussão, ações foram pensadas para assegurar importantes ativos, como a ética e a responsabilidade social, trazendo práticas do dia a dia com essas vertentes.[pic 4]
A empresa possui várias iniciativas locais em favor da economia circular, de forma séria, inovadora e compromissada com parceiros, sociedade e meio ambiente.
A Piracanjuba, indústria brasileira com 65 anos no mercado, também tem trabalhado fortemente a responsabilidade socioambiental. Com a necessidade de ampliar sua área administrativa, a empresa iniciou em 2016 o projeto de sua Nova Sede que acaba de conquistar a certificação LEED, na categoria Platinum. Trata-se de um dos dez prédios sustentáveis melhor avaliados do mundo, na categoria LEED New Construction, com a maior pontuação da América Latina. Ao todo, são oito mil metros quadrados de área construída, projetados com conceitos de eco eficiência, arquitetura moderna, infraestrutura e tecnologia de ponta.
A certificação avalia tecnologias e soluções sustentáveis adotadas durante a construção do empreendimento, com o objetivo de reduzir os impactos causados ao meio ambiente durante a vida útil da edificação. Também garante um acompanhamento consistente do prédio, embasada em políticas e processos de manutenção de equipamentos, na gestão de água, energia, resíduos e demais serviços, como paisagismo e limpeza.
A área de Meio Ambiente exerce um rigoroso controle dos impactos ambientais na empresa, é a guardiã do Sistema de Gestão Ambiental responsável diretamente por produzir água potável, pelo tratamento de efluentes, pela gestão dos resíduos, pelo controle das emissões atmosféricas e pela manutenção das licenças ambientais. Além disso, zela pelo cumprimento das condicionantes ambientais, por padronizar os procedimentos, pela realização de auditorias internas, pela realização dos planos de ação da área e efetividade da Política Ambiental da empresa.
Os resultados positivos são inúmeros, tais como: menor tendência de desvio, previsibilidade de resultados e gastos com mais controle.
• R$ 21,5 milhões foram despendidos na operação dos quesitos ambientais em 2020, representando um crescimento de 84,6% em relação ao ano anterior.
• R$ 2,7 milhões de investimento em novos projetos na área ambiental, um aumento de 20,86% em relação ao ano anterior.
• A concentradora de leite em Nova Ramada (RS) é um grande exemplo de projeto sustentável. 62% da operação da unidade é suprida pela água extraída do próprio leite, reduzindo consideravelmente a necessidade de captação de água para uso industrial. O efluente gerado não é lançado nos rios, mas sim, utilizado na fertirrigação agrícola.[pic 5][pic 6]
• 3,3 bilhões de litros de água foram tratados nas fábricas e nos postos de resfriamento.
• Apenas 1,8 litros de água foram utilizados nas operações por quilo de matéria-prima láctea recebida. Segundo o Guia Técnico Ambiental de Produtos Lácteos da CETESB, o normal é entre 1 e 6 litros/quilo. No documento Minas Ambiente/CETEC, citado por Saraiva, o valor é de 3,5L de água por quilo de leite processado para laticínios independentes (que não estão dentro de cooperativas), com captação maior do que 20.000L de leite por dia.
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