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O Impacto de Conceito de Cultura Sobe o Conceito de Homem

Por:   •  14/11/2019  •  Resenha  •  675 Palavras (3 Páginas)  •  266 Visualizações

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I

Inicia-se o texto com a observação de Lévi-Strauss sobre a explicação científica, que ao contrário do que imaginávamos, consiste na redução do simples ao complexo, ou como se diz no texto: ‘’na substituicão de uma complexidade menos inteligível por outra mais inteligível’’.

É dito que agora o progresso científico é um conjunto de nocões insuportavelmente simplista, e que o estudo da cultura tem se desenvolvido desse modo. Antes, a concepção científica de cultura refutava a visão iluminista, clara e simples, e, agora, foi substituída por uma visão mais complicada e menos clara. Agora, o pensamento científico procura esclarecer essa visão, com os antropólogos tentando ordena-lá, porém, não está à vista.

Ele explica a perspectiva iluminista, o homem era parte harmônica com a natureza, que era organizada e imutável.

Essa visão teve o seu declínio, quando se levou em conta que o homem pode estar tão envolvido com o seu ambiente, com quem ele é e com o que ele acredita, tornando isso inseparável dele. Logo, a visão da antropologia moderna entra levando esses fatores, que antes eram desprezíveis, para serem questionados, concluindo, que não se pode afastar os costumes da natureza do homem.

Geertz quer se afastar da perspectiva de uniformidade da natureza humana, e se aproximar da ideia de que o homem é tão variado em essência e expressão.

II

Seus estudos utilizaram-se de táticas “estratigráficas": o homem era separado em aspectos culturais, sócias, biológicos e psicológicos, ou seja, diversas camadas, sobre as quais todas eram essenciais a sua existência.

Passou-se, então, a buscarem por um elemento essencial que fosse tido como verdade em todas as culturas, o que ele chama de “consensus gentium”, um consenso toda a humanidade. O autor não se utiliza dessa proposta e tenta refuta-lá. Exemplifica seu argumento, dizendo que casamento, religião e propriedade, conceitos vistos como básicos, tem interpretações completamente diferentes em diversas culturas. Logo, para ele, não exigem generalizações que possam ser feitas sobre o nome como homem.

Ele diz, também, que quando se converte de uma maneira autônoma e separadamente a cultura, a psique e a sociedade em níveis científicos, é muito difícil juntá-los de novo, mais um exemplo de que essa abordagem do “consensus gentium”, deve ser deixada de lado.

A autor deixa claro também que não tem o objetivo de aplicar conceitos da psicologia, biologia e e sociologia no seu estudo sobre cultura, mas sim, estabelecer uma relação de achados separados e fatos supostos dos níveis cultural e subcultural.

Parte III

Por fim, Geertz fala sobre o medo dos antropólogos de caírem no relativismo cultural ao fugir das particularidades culturais quando chegam na questão de definir o homem.

Ele diz que é preciso abandonar a análise estratigráfica e levar em conta os aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais como variáveis dentro de um grande sistema único de análise. É uma questão de integrar diferentes tipos de teorias e conceitos de tal forma que se possa formular proposições com fontes de conhecimentos que antes eram

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