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O Paradigma Tradicional

Por:   •  4/9/2016  •  Resenha  •  451 Palavras (2 Páginas)  •  1.165 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS – BARREIRO

DIREITO/FILOSOFIA

COMPONENTE: Thaís Fonseca.                     PERÍODO: 1°

Paradigma tradicional: Algumas implicações em nossas vidas

O sucesso do paradigma tradicional trouxe consequências em âmbito planetário. Alguns dos lugares em que ainda ocorrem implicações do pensamento cartesiano-newtoniano são: na medicina: separação do corpo e da mente do ser humano, nos processos ecológicos, nas instituições: escolas e empresas e em outras áreas do conhecimento, como a economia.

        

                         

Medicina: Separação do corpo e da mente do ser humano

A visão antropológica do homem-máquina leva ao caminho da aceitação da separação do corpo e da mente, considerando-os propriedades completamente desconectadas.

Segundo Richard Gerber (1993), citado por Cândida Moraes (1997, p.44), a visão do corpo humano como uma máquina complexa ainda prevalece na medicina tradicional que não considera com a devida seriedade as dimensões psicológicas das doenças e suas influências na matéria corporal.

Processos Ecológicos:

Em razão da maior valorização do homem visado nesse paradigma tradicional (cuja função da ciência era servir o indivíduo, propiciando-lhe condições para tocar na natureza) houve a quebra da unidade existente do homem com a natureza, permitindo que a alta tecnologia, que tanto ajudou na liberação do homem, acabassem escravizando-o, por sua ação devastadora sobre o meio ambiente.

Instituições: Escolas e empresas

Nas escolas, a ênfase excessiva dada ao método cartesiano levou à:

  • Fragmentação do pensamento;
  • Unilateralidade da visão;      
  • Sistema autoritário, hierárquico;
  • Aprendizado superficial, devido a alta quantidade de informações(tecnologia);
  • Competição.

Nas empresas, a ênfase excessiva dada ao método cartesiano levou à:

 

  • Separação dos indivíduos seus relacionamentos, não reconhecendo a importância do contexto em que estão inseridos;
  • Individualismo exagerado e egocentrismo;
  • Bom conhecimento profissional, mas sem ideias claras, preso em um mundo cheio de informação, pouco a pouco convertendo o indivíduo em um ser superficial;
  • A ética se fundamenta na estatística, substituindo a consciência.

Outras áreas do conhecimento: Economia

A economia ainda adota a lógica cartesiana como modelo para teorias e conceitos. A maioria dos economistas não reconhece que a economia é meramente um dos aspectos de todo um contexto ecológico e social. Ela depende também da ecologia. Há uma cisão entre as políticas econômica, social e ambiental.

Os valores que predominam nos modelos econômicos dos países desenvolvidos, ou em desenvolvimento, são aqueles que podem ser quantificados, mediante a atribuição de pesos e poderes monetários, demonstrando uma ênfase na quantificação, fazendo com que a economia se pareça mais a uma ciência exata do que social.

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