O Pleno Emprego

Pleno emprego – é o princípio que se harmoniza e caminha no sentido de concretizar um dos fundamentos da ordem econômica, que é à valorização do trabalho humano, também com a justiça social e a implementação de uma sociedade livre e igual.

Podemos determinar que referido princípio tem como base criar oportunidades de trabalho, para que todos possam viver dignamente, do próprio esforço.

A teoria do pleno emprego está fundada em expandir as oportunidades de trabalho, utilizando de todos os fatores disponíveis, pois uma economia em pleno emprego se encontra em equilíbrio.

Em pleno emprego, a quantidade ofertada e demandada de qualquer bem (entre os quais se encontram os fatores de produção) é a mesma. No mercado de trabalho, por exemplo, onde a oferta de trabalho é definida a partir da disposição do empregado de receber certo salário, o pleno emprego significa que todos os trabalhadores que aceitem receber os salários de equilíbrio são empregados.

Em termos econômicos, a necessidade de introduzir o princípio da busca do emprego pleno já traduz uma postura contrária ao capitalismo e ao liberalismo clássicos, na medida em que nestes não se trabalha com a hipótese da existência do desemprego involuntário.

 Podemos dizer que a noção de pleno emprego é compatível com a existência de desemprego, já que a definição tradicional de desemprego é mais ampla, e inclui trabalhadores que só aceitam trabalhar por um salário mais alto que o de equilíbrio.

Portanto, emprego pleno é uma situação fictícia, uma vez que, por mais próspera que seja, uma sociedade sempre terá algum desemprego, nunca 100% da população estava empregada. No Brasil  segundo o ultimo levantamento do IBGE temos cerca de 12,8 milhões de pessoas desempregadas, o que é uma situação alarmante, o que demonstra por mais que o pleno emprego esteja determinado na CF 88 não significa que ele será efetivado, por diversos fatores econômicos e sociais.