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O TRATAMENTO DE ESGOTO SEWAGE TREATMENT

Por:   •  1/5/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.218 Palavras (9 Páginas)  •  120 Visualizações

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TRATAMENTO DE ESGOTO

SEWAGE TREATMENT

Thiago Henrique da Silva[1]

RESUMO

 O presente artigo aborda o tratamento de esgoto nas cidades, trazendo referência especificas da cidade de Londrina. Que é referido tratamento uma medida de saneamento básico, e uma forma de acelerar o processo de purificar a água para sua reutilização. Deve ser feito a coleta e o tratamento do esgoto, para não ter contaminação do solo e ter futuras doenças para população. Como funciona uma estação de tratamento de esgoto normal e também com funciona uma economicamente correta, e quais as suas vantagens. Sobre a forma que a Sanepar vai implantar a coleta e o tratamento de esgoto de 99% da população da cidade de Londrina no Paraná.

 

PALAVRAS-CHAVE: Tratamento de esgoto. Meio ambiente. Qualidade de vida.

ABSTRACT

 The present article deals with the treatment of sewage in the cities, bringing specific references of the city of Londrina. That said treatment is a basic sanitation measure, and a way to speed up the process of purifying the water for its reuse. The collection and treatment of the sewage must be done, so as not to contaminate the soil and to have future diseases for the population. How does a normal sewage works and also works with an economically correct, and what are its advantages. On the way that Sanepar will implement the collection and treatment of sewage of 99% of the population of the city of Londrina in Paraná.

 

KEY WORDS: Sewage treatment. Environment. Quality of life.

Introdução

O respectivo artigo abordou a importância do tratamento de esgoto de uma cidade. O objetivo principal foi elaborar uma reflexão e um debate sobre esse tema, com o intuito de entender e esclarecer as formas de tratamentos de esgoto das grandes e pequenas cidades do Brasil. Os objetivos específicos do projeto são conceituar o tema, abordar os meios de tratamentos, as etapas, os problemas causados pela não coleta do esgoto.

Antes das cidades implantarem a coleta e tratamento de esgoto, eram despejados em céu aberto. O sistema de coleta e tratamento de esgoto é importante, pois evita riscos de contaminação e transmissão de doenças para a saúde pública; preserva o meio ambiente, no que se refere ao controle de poluição das águas; contribui para a despoluição dos rios, preservando assim a fauna e a flora, contribui com a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do ambiente no qual elas estão inseridas.  

Entende-se como a coleta e tratamento do esgoto é muito importante para a população. Para ser feita a coleta o município tem que ter uma rede especial para que os resíduos que não entrem em contato com o solo para não se contaminarem até chegarem à rede de tratamento. Purificação da água para ser reutilizada para todos. Como os resíduos chegam à estação de tratamento, como é feita as varias separação de cargas orgânicas até ficarem purificadas para reuso. As doenças causadas por esgoto aberto.

O esgoto com contato direto com o solo tem a contaminação do solo, com isso pode causar muitas doenças como a cólera, leptospirose, hepatites, diarreia e esquistossomose por exemplo.

1. Meios ecológicos para tratamento de esgoto

Existem outros meios mais baratos e ecológicos para fazerem o tratamento de esgoto, que são indicadas para municípios menores. São chamado sistema Wetlands, que é feito por plantas.

O principal município com os maiores meios ecológicos do Brasil é a cidade de Araruama localizada no interior do estado do Rio de Janeiro, A cidade em substituição a energia e materiais químicos a realização do tratamento da água, utiliza apenas plantas que despolui 170 litros por segundos. Não há custo devido a utilização das plantas. A uma economia muito grande como a energia que oito vezes menor que a de uma estação de tratamento convencional usadas nas cidades grandes. Conforme a ETE ARARUAMA.

1.1 As plantas utilizadas

São utilizadas três espécies das plantas papiros e salvínia são aquáticas. Os papiros são utilizados nas zonas de raízes junto no solo, já as salvínia são usadas nas lagoas e não possuem raízes, sobrevivem em face d’água.

A primeira é enraizada, tem um substrato, o efluente passa por ali e sofre evapotranspiração, infiltração para o solo e absorção das plantas.

E a segunda é uma planta de superfície, não tem raiz fixa e sobrevive na face d’água, com aplicação delas na superfície das águas, cria-se um perfil vertical de tratamento, nas primeiras profundidades há penetração de luz e troca de oxigênio, o que proporciona oxidação do H2S, eliminação do mau cheiro e controle de vetores. Depois segue uma zona com pouco oxigênio que elimina com as algas, e no fundo da lagoa há um processo de digestão anaeróbio de carga orgânica.

Os processos com a macrófita emergente, enraizada, e a macrófita flutuante desempenham, portanto, dois papéis diferentes.

1.2 Fossa séptica

Zonas rurais onde não possuem redes de esgoto. São construções individuais e de baixo custo, considerada uma vantajosa fonte ecológica por não precisarem de rede de esgoto.

A fossa séptica começa a trabalhar com a retenção do esgoto que será mantido na fossa por 24 horas. Durante esse tempo, o material sólido do esgoto será sedimentado e depositado no fundo da fossa. Esse efeito gera um tipo de lodo semilíquido e uma camada emersa com materiais que formam uma escuma.
Depois desse processo, é realizado um “ataque” de bactérias anaeróbias contra o lodo, eliminando assim o efeito ativo das substâncias de cunho voláteis e outros microrganismos que são patogênicos.
O resultado desse processo é uma redução significativa de líquidos, sólidos e a estabilização ideal dos gases, permitindo assim a disposição dos efluentes para o meio ambiente com maior segurança.

1.3. As etapas de tratamento da empresa Sabesp que atua no estado de São Paulo:

Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA): a água poluída passa por um reator fechado, onde ocorre a decomposição dos dejetos pelas bactérias anaeróbicas presentes em um lodo. A despoluição da água nesta etapa é de 65% a 75%.

Lagoa facultativa: são utilizadas bactérias aeróbias e anaeróbicas, onde as aeróbias utilizam da fotossíntese e o oxigênio para oxidar as matérias orgânicas, atuando na coluna d’água para captar oxigênio da atmosfera e das algas que através da fotossíntese liberam a maior parte do oxigênio. Já as anaeróbicas atuam no fundo da lagoa, de 1,5 a 3 metros de profundidade.

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