OS DIREITOS HUMANOS NA ERA TECNOLÓGICA VIOLAÇÕES DE DIREITO E PANDEMIA
Por: Carolina Oliveira • 16/4/2022 • Trabalho acadêmico • 1.344 Palavras (6 Páginas) • 92 Visualizações
OS DIREITOS HUMANOS NA ERA TECNOLÓGICA
VIOLAÇÕES DE DIREITO E PANDEMIA
A pandemia da Covid 19 teve um grande impacto que afeta diretamente a vida das pessoas e diversas áreas como a saúde, a segurança e a educação. Um desafio ter que se adequar a nova realidade que fez mudar totalmente a rotina. Um dos desafios foi os sistemas educacionais, de presencial para a modalidade virtual o que significa um grande desafio para aqueles que sempre estiveram presentes em salas de aulas, e sem contar que nem todos tem acesso a internet ou até mesmo um celular, tablet ou notebook para acompanhar as aulas, onde fica ainda mais evidente a questão da desigualdade em relação a educação. As consequências serão brutais, a pobreza de conhecimento é um fator preocupante em relação ao futuro com o mercado de trabalho, o número de pessoas não alfabetizadas também pode-se considerar um problema, com a dificuldade de acesso a educação, muitas pessoas foram obrigadas a abandonar as escolas, mas também vale lembrar que muitos universitários foram obrigados a trancarem os cursos, muitos perderam seus empregos e ficaram sem condições de continuar pagando a mensalidade. A falta de emprego também é um problema a ser citado, pois sem emprego automaticamente você não tem uma estabilidade financeira para se manter ou sustentar a família para aqueles que tem, isso é um grande problema e realidade de muitos brasileiros nessa crise que estamos enfrentando, todos em casa, em respeito ao isolamento social, muitas vezes até sem ter como comprar o básico que é a alimentação, muitos foram obrigados a saírem em busca de um alimento, isso só mostra o quanto o dinheiro e o poder se concentram somente em uma parte, uns com estabilidade para se manter no meio da pandemia e outros aflitos preocupados como vão fazer para conseguir o alimento do dia seguinte. Com o isolamento automaticamente as pessoas começaram a passarem mais tempo em casa, para muitas mulheres significa mais tempo com seus agressores, é nítido que o número de casos aumentaram absurdamente e na maioria das vezes não chega ser denunciado, ou por falta de coragem ou até mesmo por conta de não ter acesso fácil a um celular e não poder sair de casa. Mas apesar de ter um grande números de casos na pandemia, não significa que não existia, a violência contra mulheres é um problema que está enraizado, muitas mulheres denunciam, mas precisam voltar para seu lar e conviver novamente com seu agressor, a questão não é só denunciar é necessário que haja um amparo para essas vitimas, muitas vezes não chegam nem denunciar com receio das consequências após a denuncia.
Agora vamos tratar sobre a falta de acesso à saúde na pandemia, no Brasil a desigualdade é nítida, milhares de pessoas não tem acesso a saúde adequada e vivem em comunidades sem saneamento básico e vivem em casas pequenas para muitas pessoas, todos foram prejudicados nessa pandemia, porém os mais pobres foram mais afetados, por não terem acesso a saúde de maneira correta e também pela realidade de muitas pessoas que não puderam se isolar totalmente, muitos precisaram sair em busca do sustento, o que aumenta as chances de contaminação. O SUS é o sistema de saúde pública que tem o objetivo de prestar serviços aqueles que não tem condições de custear um plano de saúde, porém a superlotação é um grande problema, cada vez mais aumenta a quantidade de pessoas para um baixo investimento do governo, a saúde não é a prioridade para o nosso governo, o dinheiro de investimento foi diminuído, por´em os gastos continuaram os mesmos. Com a chegada do coronavírus fez com que o SUS entrasse em colapso, pois não tinha estrutura adequada para esses tipos de emergências. Muitas pessoas infectadas foram instruídas a se tratarem em casa por conta própria à base de remédios que nem eles tinham certeza se realmente funcionavam. A precariedade de materiais de trabalho, leitos e terapias intensivas para os pacientes, só mostra que o baixo investimento nesse setor é insuficiente para atender as necessidades da população, a falta de sabedoria do governo para olhar com mais seriedade para o problema, fez com que muitos indivíduos viessem a óbito, por acreditar que seria apenas uma “gripezinha” sem dar a devida importância.
Segundo Rabenhorst (2008, p. 16), o que convencionou chamar de “direitos humanos”, são justamente os direitos que correspondem a dignidade dos seres humanos. São direitos que possuímos não porque o estado decidiu, através de leis, ou porque nós mesmos o fizemos, por intervenção dos nossos acordos. “Direitos humanos, por mais pleonástico que isso possa parecer, são direitos que possuímos pelo simples fato de que somos humanos”.
Pequeno (2001, p. 2) explica que: Os direitos humanos são aqueles princípios ou valores que permitem a uma pessoa afirmar sua condição humana e participar plenamente da vida. Tais direitos fazem com que o indivíduo possa vivenciar plenamente
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