Os Crimes Virtuais e o Código Penal Brasileiro
Por: Judson Graça • 28/8/2018 • Projeto de pesquisa • 1.054 Palavras (5 Páginas) • 266 Visualizações
Proposta de Projeto Cientifico
Acadêmico: Leandro Machado
Disciplina TCC I
TEMA:
Crimes Virtuais e o código penal brasileiro
PERGUNTA DE PARTIDA:
Como inibir os crimes virtuais através de punições legais
HIPÓTESES:
Tendo em vista que cada vez mais os crimes digitais vêm ocorrendo e assustando a população brasileira e mundial, esse projeto de pesquisa tem como fundamento alertar a população sobre uma realidade crescente e que precisa ser discutida e combatida o quanto antes, pois com leis antigas e pouco voltadas para a área tecnológica, as brechas são imensas, fazendo com que muitas das vezes, esses hackers passem impunes.
Segundo pesquisa da empresa Symantec, 80% dos brasileiros acredita que não haverá punição para um crime cometido pela internet, nem que sua autoria será identificada. O estudo é indicativo de que o brasileiro não confia nos meios de repressão ao crime digital e também que potenciais criminosos sentem-se confortáveis para praticar seus delitos, sob o véu do anonimato e a certeza da impunidade.
OBJETIVO GERAL:
Estudar e identificar quais são os tipos mais comuns de crimes virtuais e criar leis competentes para o combate efetivo a esses delitos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Com o agravamento de crimes virtuais impunes, aliado a um Código Penal que, por datar da década de 1940, não consegue abranger todos os atos que são praticados nos meios digitais e tidos como lesivos e criminosos pela sociedade, a câmara federal deu um importante passo aprovando a primeira lei brasileira voltada especificamente para punir cibercrimes. Até hoje, o país não tem mecanismos legais para lidar com crimes cometidos nos meios digitais, e a justiça tem agido baseada em leis de caráter geral.
Essas novas leis serão contra: falsificação de dados e cartões, colaboração ao inimigo, racismo e a criação de delegacias especializadas no combate a crimes digitais. Ficaram de fora os pontos mais polêmicos, como a guarda de logs por três anos por parte dos provedores de internet, e a possível criminalização do compartilhamento de arquivos.
Com um grande passo voltado a área tecnológica, o governo brasileiro esta se adequando ao novo mundo, identificando e combatendo um crime que não para de crescer e que muitas pessoas acham que não serão impunes.
REFERENCIAL TEÓRICO:
Lévy, em sua obra Cyberdémocracie: Essai de Philosophie Politique, já havia identificado um crescente aumento por parte das pessoas que utilizavam a internet, e já previa um aumento substancial, tendo em vista o desenvolvimento de novas tecnologias, interfaces de comunicação sem fios, e o uso integrado de dispositivos portáteis.
A Internet é uma Rede de computadores, integrada por outras redes menores, comunicando entre si, os computadores se comunicam através de um endereço lógico, chamado de endereço IP, onde uma gama de informações é trocada, surgindo ai o problema, existe uma quantidade enorme de informações pessoais disponíveis na rede, ficando a disposição de milhares de pessoas que possuem acesso à internet, e quando não disponíveis pelo próprio usuário, são procuradas por outros usuários que buscam na rede o cometimento de crimes, os denominados Crimes Virtuais.
As denominações quanto aos crimes praticados em ambiente virtual são diversas, não há um consenso sobre a melhor denominação para os delitos que se relacionam com a tecnologia, crimes de computação, delitos de informática, abuso de computador, fraude informática, em fim, os conceitos ainda não abarcam todos os crimes ligados à tecnologia, e, portanto, deve-se ficar atento quando se conceitua determinado crime, tendo em vista que existem muitas situações complexas no ambiente virtual.
Segundo Carla Rodrigues Araujo de Castro em Crimes de informática e seus Aspectos Processuais (2003), os Crimes digitais podem ser conceituados como sendo às condutas de acesso não autorizado a sistemas informáticos, ações destrutivas nesses sistemas, a interceptação de comunicações, modificações de dados, infrações a direitos de autor, incitação ao ódio e descriminação, escárnio religioso, difusão de pornografia infantil, terrorismo, entre outros.
METODOLOGIA:
Esse projeto compõe-se de uma pesquisa descritiva, desenvolvida através de raciocínio dedutivo, onde são analisadas e compreendidas as condições técnicas e organizacionais do tema pesquisado. Possui uma abordagem caráter investigativo, contexto social e dialético com relacionamento de dados de outros pesquisadores.
O material documentado, bem como, as respectivas análises será organizado em relatório de pesquisa componente do estudo monográfico que se pretende construir.
PROPOSTA DE SUMARIO:
TEMA
PERGUNTA DE PARTIDA
HIPÓTESES
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
REFERENCIAL TEÓRICO
METODOLOGIA
CRONOGRAMA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CRONOGRAMA:
Descrições das Etapas | Ago/2018 | Set/2018 | Out/2018 | Nov/2018 |
Definição do Tema | X | |||
Metodologia | X | |||
Coleta de dados | X | |||
Fundamentação Teórica | X | X | X | |
Elaboração do Projeto de Pesquisa | X | X | X | |
Consideração Finais | X | |||
Revisão iteraria | X | |||
Entrega do Projeto de Pesquisa | X |
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
As denominações quanto aos crimes praticados em ambiente virtual são diversas, não há um consenso sobre a melhor denominação para os delitos que se relacionam com a tecnologia, crimes de computação, delitos de informática, abuso de computador, fraude informática, em fim, os conceitos ainda não abarcam todos os crimes ligados à tecnologia, e, portanto, deve-se ficar atento quando se conceitua determinado crime, tendo em vista que existem muitas situações complexas no ambiente virtual.
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