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Os Dilemas Moorais

Por:   •  21/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.095 Palavras (5 Páginas)  •  123 Visualizações

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Turma :1007

Matricula : 202002127376

Aluna: Elaine Batista Lima

               Países como: Itália, Espanha e Estados Unidos recebem orientação em situação de colapso a escolher em quem colocar no respirador ou não. O Primeiro país a definidas critérios para decidir quem vive ou quem morre foi à Itália, o colégio de médicos da Società Italiana di Anestesia Analgesia Rianimazione e Terapia Intensiva publicaram linhas de orientação com os critérios que médicos e enfermeiros deverão seguir a todo o tipo de pacientes, com Covid-19. O princípio que tem como base, segundo o próprio colégio de médicos, é utilitarista,  visa maximizar os benefícios para o maior número de pessoas, sendo que o critério de ação quer garantir que os pacientes com a maior chance de sucesso no tratamento terão acesso aos cuidados intensivos com prioridade.

               Um grupo, segundo os estudos ficaria mais tempo em tratamento Intensivo ocupando leitos e respiradores, caracterizados  não somente pela idade, mas também estado de saúde do indivíduo, especialmente a existência de comorbilidades, ou seja, junção de duas ou mais doenças como hipertensão e diabetes, obesidade eles não seriam prioridade na escassez de leitos ou respiradores, entregues à sua sorte e para muitos deles, a morte. O médico agora tem a escolha em suas mãos exatamente o destino da vida de cada pessoa. Sua ação ou omissão decretará o destino dessas vidas ou de outras com chances maiores de recuperação que seriam privados devido à longa resposta do tratamento daqueles descritos na orientação. Um dilema enfrentado nos hospitais onde quem tem mais chances de vive..

                 O pensamento de pela orientação “SIAARTI” é a linha utilitarismo visa que dando prioridade ao grupo que se recuperará mais rápido visa o bem-estar máximo.  O que significa, em um exemplo extremo, que poucas devem ser sacrificadas para o bem de muitos. Neste caso, o utilitarismo consiste na idéia de que uma ação só pode ser considerada moralmente correta se as suas conseqüências promoverem o bem-estar coletivo. Caso o resultado da ação seja negativo para a maioria, esta é classificada como condenável moralmente as conseqüências das ações devem estar focadas na felicidade de um conjunto e não de interesses particulares e individuais. Essa ética, foi defendida principalmente pelos filósofos e economistas ingleses John Stuart Mill e Jeremy Bentham, baseado nas conseqüências. O utilitarismo não leva em consideração os motivos do agente, visto que as ações de quem detém a decisão são tidas como negativas podem desencadear conseqüências positivas e vice-versa,  seus princípios valorizam o bem-estar, consequencialismo, tem como valores: agregação, otimização, Imparcialidade e universalismo. Se tratando a vida é a coisa mais importante e, portanto, não há razão para considerar outra coisa senão tentar salvar a  maioria a qualquer custo . É a justificativa de acordo com a chance de sucesso de tratamento de cada paciente, considerando a idade do paciente, doenças preexistentes, a gravidade do seu estado e a possibilidade de reverter esse quadro. A situação é a seguinte: os hospitais estão lotados de pessoas infectadas por COVID-19, entre elas estão crianças, jovens, adultos, idosos, doentes crônicos, estes dois últimos grupos com alto risco de morte. Sabe-se que há necessidade de leitos com respiradores para o atendimento das vítimas, que não existem em número suficiente. Qual paciente deve o profissional da área de saúde priorizar? Com o pensamento  utilitarismo  a resposta surge quase que intuitivamente, aqueles que têm mais chances de viver. 

                 Segundo o filosofo Immanuel Kant, pessoas devem ser boas pelos seus pensamentos , não por obrigação, a capacidade que o homem tem de diferenciar o certo do errado é inata, ser ético para preservar a dignidade humana. Kant ‘’Metafísica dos Costumes’’, que foi traduzido no que chamamos de ‘imperativo categórico’.Em Kant, deduzimos critérios que são características intrínsecas à própria imanência da norma ética, que o individuo aja como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal;aja de tal forma que uses a humanidade, tanto na tua pessoa, como na pessoa de qualquer outro, sempre e ao mesmo tempo como fim e nunca simplesmente como meio; e aja de tal maneira que tua vontade possa encarar a si mesma, ao mesmo tempo, como um legislador universal através de suas máximas.  Implica na ordem que damos a nos mesmos que seja bom que se torne universal, faz ao próximo o gostaria que fizessem a mim, o ser humano não pode ser o meio e sim o fim . O protocolo, a escolha não é ética porque usaria a pessoa, ela não terá o leito, logo será o meio para aquém terá. Quando o Profissional o profissional obedecerá ao padrão da acordo toma a decisão privar grupo com caresteriscas de estado de saúde mais vulneráveis, há no que se falar heteromonia estabelecida pela autonomia da moral, defender e preservar a dignidade humana do outro independente de suas características. Decidir quem vive e quem morre sem atendimento na concepção de Kant não é ético porque alcançar o fim priorizar um grupo (mais chances de recuperação) é o mesmo que colocar essas vidas como superiores do grupo com menos chances de recuperação .

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