Os Direitos Humanos

UNIÃO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE RONDÔNIA - UNIRON

LEILU ALMEIDA

DIREITOS HUMANOS

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências

Porto Velho

2015

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

Segundos dados de organismos internacionais 10% da população mundial é deficiente, segundo o ponto de vista da professora Flavia a pobreza é a deficiência estão inter-relacionados ou seja, ela acredita que pessoas mais pobres tem maior possibilidade de adquirir algum tipo de deficiência ao longo de suas vidas, por viver em um pais capitalista, onde as oportunidades de empregos são escassas até mesmo para pessoas sem algum tipo de deficiência, o que dizer então daquelas que possuem ou adquirem deficiências no decorrer de suas vidas? Estamos inseridos em uma sociedade que tende a “descartar” tudo o que não produz ou não dá lucros, não fomos moldados desde a infância para aceitar as diferenças. A pobreza da qual trata a prof.ª Flávia Piovesan está também relacionada ao fato de uma pessoa com deficiência sofrer com dificuldades para incluir-se nesta sociedade. Surge então uma questão, como uma pessoa com deficiência, que possui sonhos de ser bem-sucedida, realizada profissionalmente irá alcançar seus objetivos, estando limitada física, intelectual ou mentalmente?

A convenção dos direitos de pessoas com deficiência foi formada a partir de oito princípios: a) respeito à dignidade, autonomia individual para fazer suas próprias escolhas e independência pessoal; b) não discriminação; c) plena e efetiva participação e inclusão social; d) respeito às diferenças e aceitação das pessoas com deficiência com parte da diversidade humana; e) igualdade de oportunidades; f) acessibilidade; g) igualdade entre homens e mulheres; h) respeito ao desenvolvimento das capacidades das crianças com deficiência e respeito aos direitos destas crianças de preservar sua identidade.

Podemos observar que a intenção e objetivo desta convenção é incluir os portadores de deficiência na nossa sociedade atual, visando a não discriminação dessas pessoas e oferecendo um amparo para que venha a ser efetivado o direto dessas pessoas tratando-os como iguais diante da sociedade como um todo. Para que esses princípios sejam de fato eficazes, faz-se necessário uma grande participação e desprendimento do Estado no que tange à estrutura e acessibilidade.

Porém deve haver por parte da sociedade, e das pessoas que nela vive, conscientização para o tratamento e relacionamento social com os deficientes.

Como citado acima, não fomos moldados para tratar os diferentes como iguais, e sim excluí-los de alguma forma, acreditamos que o princípio da isonomia deve ser iniciado nos lares, nas pré-escolas, para que desta forma alcancemos o objetivo que a convenção almeja.