Os Direitos Humanos na Contemporaneidade

Esta atividade tem como propósito apresentar uma notícia atual sobre os Direitos Humanos e como não se fala em outra coisa, seria óbvio escolher a catástrofe humanitária na Faixa de Gaza. Um tema que chama atenção frente à crueldade dos ataques, a quantidade dos bombardeios e ao número de mortos. As atrocidades cometidas pelo grupo Hamas no ataque surpresa no dia 07 de outubro e a resposta de Israel com intensos bombardeios a Gaza são uma afronta direta aos Direitos Humanos.

Temos crianças traumatizadas vivendo cenas como as que o Primo Levi descreveu sobre os judeus nos campos de concentração, nas câmaras de gás, nas mãos dos nazistas. É uma guerra que está sendo transmitida ao vivo para o mundo inteiro, diariamente pelas mídias e redes sociais.

Da mesma forma que Primo Levi, químico italiano judeu, narra as barbáries humanas nos campos de concentração em Auschwitz, e destaca o papel de manter as memórias vivas para não repetir os erros do passado, é que devemos analisar a importância da efetivação dos Direito Humanos na atualidade. Os erros do passado parecem se repetir em 2023, e portanto, é preciso falar sobre o que está acontecendo com o povo palestino neste exato momento.

A ONU foi criada em 1945, justamente para evitar conflitos como o da Segunda Guerra Mundial. A organização internacional utilizando-se da racionalidade em busca da paz, proclamou em 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que assim inicia sua lógica fraterna:

Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem;

É ambicioso falar em paz mundial enquanto Gaza é cercada pelo exército de Israel, mas é preciso educar as pessoas sobre os Direitos Humanos, continuar ensinando as próximas gerações em busca de uma sociedade mais justa, digna, e harmônica. Entender que os Direitos Humanos são resultado de uma evolução histórica contrária aos períodos sombrios da humanidade.