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Os Fenômenos Cadavéricos

Por:   •  3/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  404 Palavras (2 Páginas)  •  118 Visualizações

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Os fenômenos cadavéricos abióticos são sinais de probabilidade de morte e podem ser divididos em imediatos e tardios.

Por imediatos podemos citar a perda da consciência; a insensibilidade; a imobilidade; a abolição do tono muscular; a face hipocrática; o relaxamento dos esfíncteres; a cessação da respiração; a cessação da circulação; e a morte encefálica.

Por tardios podemos citar a evaporação tegumentar; o resfriamento cadavérico, que é importante na determinação da hora aproximada da morte; os livores cadavéricos, que auxiliam a verificar se houve manipulação do corpo, além de auxiliar a identificar a causa morte; e a rigidez cadavérica, que começa com 2 horas, se generaliza com 5-6-8 horas e vai até 24 horas após a morte.

Já os fenômenos cadavéricos transformativos são sinais de certeza de morte e podem ser divididos em destrutivos e conservadores.

Por destrutivos podemos citar a autólise; a putrefação, que se divide em 4 fases: a fase de coloração se dá em torno de 24 horas da morte, a fase gasosa se dá em torno de uma semana, a fase coliquativa inicia-se com cerca de 3 semanas e pode durar de um a vários meses, e a fase de esqueletização, que pode durar de meses a anos; e a maceração, que divide-se em séptica e asséptica, a segunda geralmente ocorre nos fetos que, mortos, permanecem no interior do útero protegidos pelo líquido amniótico, sendo dividida em 3 graus: o 1º tende a representar a primeira semana, mais ou menos de 1 a 3 dias de morte, o 2º tende a representar a segunda semana, com mais ou menos 8 dias a partir da morte e o 3º ocorre por volta da terceira semana. O estudo da maceração fetal pode auxiliar na identificação da responsabilidade penal, nas acusações de erro médico, nas fraudes no nascimento e na sucessão civil.

Por conservadores podemos citar a mumificação, que ocorre aproximadamente após o 2º ou 3º mês desde a morte; a saponificação, que se dá em torno de 1, 2 ou 3 meses após a morte; e a corificação. A mumificação tem interesse médico legal na medida em que pode facilitar o diagnóstico da causa da morte, bem como a identificação do cadáver. A saponificação pode conservar algumas características físicas do indivíduo (favorecendo sua identificação e também das lesões). Com recursos técnicos, durante a corificação, pode-se reidratar os tecidos para identificar a face e lesões, diferenciando aquelas causadas intra vitam das provocadas post mortem.

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