Os efeitos da maconha
Por: edsondinhos • 27/8/2015 • Trabalho acadêmico • 392 Palavras (2 Páginas) • 331 Visualizações
O documentário mostra a luta de uma mãe que possui uma filha com uma síndrome irreversível que ocasiona ataques epiléticos graves e a melhor saída encontrada para o tratamento da menina é o uso de um medicamento chamado Canabidol (CBD) que é um derivado da maconha, visto que o uso e a comercialização da maconha no Brasil é crime colocando a mãe em um dilema criminoso pela importação ilegal da planta.
O documentário aborda o uso da maconha como forma medicinal e a necessidade para algumas pessoas do seu uso, porém outras perspectivas do tema também são validas como o consumo por aqueles que precisam se submeter ao mundo do crime para consumi-la enquanto outras drogas muitas vezes mais destrutivas estão às claras e a venda em qualquer prateleira pelo simples fato de sua venda servir aos interesses de grandes empresas e daqueles que detém o capital, como o álcool e o cigarro. A legalização deve ser encarada como em muitos países desenvolvidos em que a regulamentação aconteceu e demonstra sucesso e redução de índices de criminalidade visto que a desmarginalização da mesma retira do crime aqueles que consomem e estão sujeitos a entrar mais a fundo na criminalidade aumentando ainda mais os índices de violência.
Não há necessidade da criminalização de algo que pode ser benéfico a determinadas pessoas, agir de tal forma é dar sucesso aos criminosos que comercializam de forma escancarada e usam do dinheiro ilegal para financiar ainda mais crime e demais drogas. As minorias que dependem de remédios a base da maconha precisam ser atendidas sem submeterem-se aos superfaturamentos das fabricantes de remédios que sintetizam a droga em laboratório ou a arriscarem-se na ilegalidade pelo simples direito a vida e a saúde.
A legalização para uso pode sim ser benéfica e deve ser pensada a longo prazo visto que o país não oferece condições para essa afirmação , sem educação não há discernimento para o uso desse entorpecente, sem qualidade de vida, sem segurança e demais áreas de políticas publicas não é possível uma legalização saudável para a sociedade, já a legalização para fins medicinais devem ser pensadas com urgência e ter instrumentos para que se dê de forma legal dando total suporte e direto de uma boa qualidade de vida aqueles que dependem desses medicamentos.
Turma N1(noite), Direito ASCES, José Helenilson da Silva Lima, Ítalo Casé, Rafael Silva
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