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PSICOLOGIA JURÍDICA: HISTÓRIA, RAMIFICAÇÕES EE ÁRES DE ATUAÇÃO

Por:   •  15/9/2016  •  Resenha  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  281 Visualizações

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TEXTO 3 - PSICOLOGIA JURÍDICA: HISTÓRIA, RAMIFICAÇÕES EE ÁRES DE ATUAÇÃO

O  artigo do texto nos mostra como a psicologia vem crescendo, especialmente a que trata dos ramos do direito, e a partir disso faz um mapeado historico desse crescimento a partir do séc XIX, a psicologia surge no contexto em que o juiz usa os conhecimentos dos psicologos para ter conhecimento de uma realidade que vai além da literalidade, é um estudo do contexto.

A visão historia da relação entre psicologia e a justiça de acordo com Bonger vem com a publicação do livro Psychologie Naturelle, onde tem vários estudos de criminosos, que cometeram crimes graves, onde o autor do livro (DESPINE), divide o material em grupos motivacionais, averiguando a singularidade de cada ser, percebendo por fim que a maioria dos deliquentes age com motivação por tendências nocivas, como vingança, ódio e avareza, e que eles não tem interesse por eles mesmos ou seus semelhantes, não tendo assim consciência moral e poucos são capazes de arrependimento. Com a publicação desse livro, Despine passou a ser considerado fundador da Psicologia Criminal, fazendo surgir assim o termo criminologia, que seria o estudo da relação crime X criminoso, bem como a personalidade, conduta e maneira de ressocializar o deliquente. O criminoso passa a ser visto antes do seu crime, e seu crime é agora visto como problema também do advogado, do psiquiatra, psicologo, entre outros (DOURADO).

Psicologia Criminal é importante pois não existe uma tipologia psicologia especifica entre os delinquentes, e é necessário saber quais individualidades levaram ao comentimento de um crime. Historicamente, Lombroso o pai da criminologia, diz que o deliquente é um ser inconstante, cruel e que se caracteriza por uma tendência a entregar-se à bebida, ao jogo e ás mulheres. Kurella, seu biógrafo, diz que traços caracteristicos são a falta de piedade, a crueldade a presunção mas também afirma a veemente ânsia aos prazeres. Já Baer, faz observações de forma mais ampla, percebendo que o meio ambiente exerce uma influência forte sobre as tendências psíquicas, e o delinquente representa um caso etremos das caracteristicas que mais estão presentes em seu meio social.

A partir fo final do séc XIX a Psicologia Criminal já tinha seu lugar no mundo, e Mira Y Lopez publicou o Manoel de Psicologia Juridica, o que foi uma ajuda na tentativa de compreender o papel da Psicologia no campo do Direito e oferecia conhecimentos sobre o comportamento humano que auxilia os juristas em suas decisões, a partir disso ele enumerou alguns fatores que de acordo com ele, seriam responsáveis pela reção de um individuo em dados momentos da sua vida, nesse caso, o fator de percepção por exemplo, seria o fator mais importante de todos na determinação da reação pessoal. Nesse sentido, a subjetividade seriam fatores psíquicos onde um único fenômeno remete-nos a diversas leituras e modos de compreensão.

Portanto não existe um perfil criminoso, e sim uma série de situações circunstanciais e contextos que levam alguem ao cometimento de um crime, e antes de classificar as pessoas entre ''tipos criminosos'' é melhor que se procure entender as relações humanas ali presente, e este deve ser um dos principais pontos da Psicologia Juridica.

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