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Paulo Freire A Importância do Ato de Ler

Por:   •  6/11/2021  •  Resenha  •  1.242 Palavras (5 Páginas)  •  382 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CAIO EIDAM SANCHES

RA:125102

TURMA 31

FICHAMENTO DE RESUMO

A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam”

Paulo Freire

MARINGÁ – PR

2021

CAIO EIDAM SANCHES

FICHAMENTO DE RESUMO

“A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam”

Paulo Freire

Trabalho apresentado à Universidade Estadual de Maringá como requisito para composição de nota referente ao 1 bimestre da disciplina de Pesquisa Jurídica sob orientação da Prof. Dra. Valéria Silva Galdino Cardin.

MARINGÁ

2021


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CURSO DE DIREITO

DISCIPLINA: 5691/31-PESQUISA JURÍDICA

DOCENTE: VALÉRIA SILVA GALDINO CARDIN

DISCENTE: CAIO EIDAM SANCHES

FREIRE, Paulo “A importância do ato de ler: em três artigos que se completam” – São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. (Coleção polêmicas do nosso tempo; 4). Acesso:10/10/2021

No capítulo intitulado “A importância do ato de ler”, da obra “A importância do ato de ler: em três artigos que se completam”, o grande educador e filosofo Paulo Freire, começa seu discurso falando sobre a compreensão crítica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele, uma conclusão maravilhosa e ao mesmo tempo, óbvia. Ele fala sobre sua infância e sobre sua percepção de seu mundo imediato e como o mundo das linguagens utilizadas pelos mais velhos trazia à tona um outro mundo o qual nem se podia imaginar. Sua alfabetização e a leitura da palavra como a leitura da “palavramundo”, leva em consideração primeiro aquilo que é vivido, o seu mundo, para depois por meio da linguagem lê-lo.

Na mecanicidade do aprendizado é muito frequente o simples ato de memorização, sem uma análise crítica daquilo que é lido, o autor fala da importância da releitura da palavra como aprendizado e não somente sua memorização, o que é de fundamental relevância para uma educação emancipatória, a qual Freire busca. Uma visão crítica e fundamentada, extremamente necessária para o desenvolvimento da educação como um todo. O filosofo sempre ressalta que a educação é um ato político, sendo impossível para ele se prender em modelos de memorização mecânica, ele diz “A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora”. (FREIRE, 1989, p.13).

A leitura do mundo precedendo a leitura da palavra é algo inegável, porém a palavra não é somente precedida pela leitura do mundo, ela reescreve o mundo de acordo com a nossa perspectiva, a linguagem tem função pragmática. Já a leitura crítica do mundo permite uma melhor compreensão sobre o mundo tal qual ele é objetivamente, tendo assim mais consciência das ações que são tomadas no próprio mundo.

No capítulo seguinte, intitulado “Alfabetização de adultos e bibliotecas populares - uma introdução”, o autor ressalta o mito da neutralidade da educação e expõe:

“Do ponto de vista crítico, é tão impossível negar a natureza política do processo educativo quanto negar o caráter educativo do ato político. Isto não significa, porém, que a natureza política do processo educativo e o caráter educativo do ato político esgotem a compreensão daquele processo e deste ato”. (FREIRE,1989, p.15)

É sendo evidente o caráter político da educação, que tenha clareza a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o que, fazemos a educação e de a favor de quem e do quê, portanto contra quem e contra o quê, desenvolvemos a atividade política. É entendido então que a educação não se separa da política, o que é de certa forma auto evidente, pois é impossível pensar a educação sem que esteja atento a questão do poder. (FREIRE, 1989, p. 15 e 16).

O educador deve como a sua principal função libertar, a educação traz liberdade e o docente transfere essa liberdade para os seus alunos, Freire afirma que todo professor tem de ser bons falantes e ótimos ouvintes, pois quem só fala, arrogantemente, não toma a consciência da necessidade do ato libertador da educação. A palavramundo é mais uma vez ressaltada e com ela a importância que o autor vê na necessidade de bibliotecas públicas para estimular os jovens e adultos, onde se antes eles eram oprimidos agora poderiam escrever sua própria história.

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