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A Importância do Ato de Ler (Paulo Freire)

Por:   •  23/4/2019  •  Resenha  •  576 Palavras (3 Páginas)  •  583 Visualizações

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Faculdade de Ciências Humanas de Olinda- FACHO

Olinda, 08 de Abril de 2019

Aluno(a): Veridiana de Kacia Santos de Almeida

Disciplina: Fundamentos da Educação de Jovens e Adulto

Curso: Pedagogia Período: 3° Turno: Noite

A importância do ato de ler

(Paulo Freire)

Resenha

O texto foi escrito em uma linguagem de fácil entendimento, fazendo com que todo nosso pensamento em relação ao ato de ler desse uma volta de 360º.

Neste relato, o autor enfatiza que o gosto pela leitura deverá ser inserida desde os primeiros anos de vida. Muito antes da leitura das palavras, a criança começa com a percepção da leitura do ambiente em que vive ou ouvindo histórias contadas por pessoas do seu convívio.

Quando o autor diz: “fui alfabetizado no quintal da minha casa à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo[...] o chão foi meu quadro-negro:gravetos, o meu giz”. O despertar da leitura não depende, exclusivamente, de recursos financeiros, o principal é o incentivo(incentivadores); é o uso de vocábulos que estejam enquadrados no contexto de realidade das crianças.

A partir do momento que incentivamos a leitura, provocamos o “poder” de espalhar valores éticos e morais, valorização da cultura, aflora a criatividade e estimula o senso crítico dos indivíduos na sociedade. Este “poder” só será adquirido através da prática da leitura.

Acreditamos que a leitura tem o poder de transformação da nossa visão para com o mundo.

“Antes do interesse pela escrita há um outro: o interesse pela leitura. E mal vão as coisas quando só se pensa no primeiro, se antes não se consolidou o gosto pelo segundo. Sem ler ninguém escreve.” (José Saramago).

Freire, acreditava que a leitura tem a finalidade de propor a curiosidade dinâmica e viva para o entendimento e não como algo parado e mecânico.

Concordamos quando o autor enfatiza que a leitura sem o devido adestramento dos textos viram memorização mecânica, onde os indivíduos “devoram” extensas bibliografias, em lugar de serem realmente lidas ou estudadas. A quantidade de páginas não revela a qualidade do texto. Temos como exemplo: “as teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas 2 páginas e meia…”.

Não estamos de forma alguma menosprezando a leitura dos clássicos, temos consciência da importância de cada um deles em nossa vida acadêmica.

Outro tópico relevante é a preocupação sobre a alfabetização de adultos que devem ser reconhecidos como sujeitos desse processo. Freire afirma que: “sempre viu a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento, por isso mesmo, como um ato criador”. Ou seja, o educando é o protagonista do processo, devemos levar em conta seus conhecimentos prévios, eles não são páginas em branco e o educador não é o dono do saber.

Este conhecimento que o educando traz deve ser respeitado e valorizado para que haja um processo de aprendizagem com bom resultado. Ficando ao professor a função de direcionar o estudante

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