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A realidade atual do sistema prisional brasileiro é alarmante. De acordo com os dados recentes do Ministério da Justiça, nos últimos 20 anos, o número de pessoas presas aumentou em mais de 400%. Somos o terceiro país com a maior população carcerária do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, com 909.061 reclusos.

Esses números refletem os inúmeros desafios enfrentados pelo sistema prisional brasileiro. A superlotação é uma realidade assustadora, e a falta de estrutura adequada compromete seriamente os esforços de ressocialização dos detentos. É ainda mais preocupante saber que sete em cada 10 presos reincidem no crime após serem libertados.

A reintegração de ex-presidiários à sociedade é um desafio complexo e, muitas vezes, negligenciado. Uma das principais barreiras que eles enfrentam é a dificuldade em conseguir emprego. A sociedade frequentemente estigmatiza esses indivíduos, criando uma forte discriminação que se reflete no mercado de trabalho. Aliado a isso, durante o tempo em que estiveram presos, os ex-presidiários podem ter perdido oportunidades de adquirir novas habilidades e experiência profissional relevante. Isso pode resultar em uma falta de qualificações atualizadas para o mercado de trabalho.

Estudos e pesquisas recentes mostram que a reintegração efetiva de ex-presidiários ao mercado de trabalho é um desafio significativo. Muitos ex-presidiários enfrentam dificuldades para encontrar emprego e têm uma taxa de desemprego mais alta em comparação com a população em geral.

A experiência de estar na prisão e a estigmatização associada a ela podem afetar negativamente a autoestima e a confiança dos ex-presidiários. Isso pode dificultar a abordagem assertiva de oportunidades de emprego e acreditar em suas próprias habilidades. Alguns ex-presidiários também podem enfrentar restrições legais que impedem o acesso a certas profissões ou setores específicos.

A falta de oportunidades de emprego para ex-presidiários contribui para um ciclo vicioso de reincidência criminal. Sem uma fonte de renda estável e uma ocupação significativa, eles podem se sentir desesperançados e se envolver novamente em atividades ilegais. Isso prejudica não apenas suas próprias vidas, mas também a segurança e o bem-estar da comunidade como um todo.

É fundamental quebrar esse ciclo e oferecer uma chance genuína de reintegração. Empregadores e a sociedade como um todo devem adotar uma abordagem mais inclusiva e empática. Programas de reabilitação profissional, parcerias entre empresas e instituições prisionais, assim como a implementação de políticas de não discriminação, são algumas das iniciativas que podem contribuir para a reinserção bem-sucedida de ex-presidiários no mercado de trabalho.

Ao abrir portas e fornecer oportunidades de emprego a esses indivíduos, estamos promovendo a justiça social e a construção de uma sociedade mais segura. Todos merecem uma segunda chance e a chance de reconstruir suas vidas após cumprir suas penas. Juntos, podemos superar as barreiras e criar um ambiente inclusivo que valorize a reabilitação e o potencial de cada indivíduo, independentemente de seu passado!

Dados do grupo: ?

Qual o objetivo da rede: Funcionar como intermediadora entre ex-detentos que querem reinserção no mercado de trabalho e empresas que buscam mão-de-obra, ajudando na capacitação e preparando-os para serem reinseridos no mercado de trabalho.

Qual o Estado pioneiro: São Paulo, pois além da grande população prisional, o Estado é pioneiro em indústrias de vários segmentos, contando, portanto, com um número de vagas de empregos muito grande.

Qual expertise no assunto: Possuímos especialistas em áreas diversas de atuação desde o jurídico, psicólogos e administradores com amplo conhecimento acerca do assunto.

Como a rede irá funcionar: A empresa entra em contato e cadastra, os ex-detentos, busca oportunidades de emprego dentro do perfil e qualificação profissional e direciona-o para as vagas encontradas. Fazemos a capacitação e auxiliamos aqueles que não têm documentos para que estejam aptos a reingressarem no mercado de trabalho.

Quem serão os nossos parceiros: Ministério da Justiça, Secretarias de Direitos Humanos e ONG´S de Direitos Humanos

Qual o custo médio: (definir valores) Terá o custo de manter um local físico, que disponibilize ambiente preparado com salas com maquinário/computadores e instrutores preparados para ajudar os ex-presidiários a se capacitarem e também elaborarem e atualizarem seus currículos, buscarem vagas e se prepararem para as entrevistas.

- Pessoal qualificado para capacitar os ex-presidiários nas áreas que pretendem atuar (indústria, comércio, construção civil)

- Administradores, jurídico, psicólogos e técnicos ou estagiários

- Salas de treinamento/aprimoramento

- Maquinário para cursos

Para quem vender: Empresas parceiras que busquem incentivos fiscais por serem empresas parceiras do programa

DICA PARA OS SLIDES DE APRESENTAÇÃO

Estamos aqui para falar sobre uma proposta inovadora que tem o potencial de transformar vidas e construir uma sociedade mais justa.

Sabemos que a reintegração de ex-presidiários no mercado de trabalho é um desafio significativo, mas também acreditamos firmemente em segundas chances e na capacidade de mudança das pessoas. Nossa empresa tem como objetivo oferecer um serviço abrangente que ajude esses indivíduos a se reinserirem com sucesso na sociedade.