Por uma nova gramatica do político e do social.
Por: nadielebellioo • 10/6/2015 • Trabalho acadêmico • 477 Palavras (2 Páginas) • 226 Visualizações
PEREIRA Abílio Marcus e CARVALHO Ernani, Boaventura de Souza Santos: Por uma nova gramatica do político e do social. Lua Nova: Revista da Cultura e Política edição 73, ano 2008.
O texto está dividido em três sessões. Na primeira sessão vamos tratar sobre A teoria social crítica da razão indolente.
Santos sustenta que estamos vivendo em um momento de transição paradigmática, no qual o paradigma da modernidade se encontra em declínio. O autor afirma que: “o projeto da modernidade possui duas formas de conhecimento: o conhecimento regulação e o conhecimento emancipação”.
O conhecimento-emancipação que segue uma trajetória entre um estado de ignorância que designo colonialismo e um estado de saber que designo solidariedade. Já o conhecimento-regulação segue uma trajetória entre um estado de ignorância que designo por caos e um estado de saber que designo por ordem.
A segunda sessão trata-se sobre Democracia liberal e a crítica participacionista.
A democracia foi a melhor forma de governo que os homens já criaram, e que por isso mesmo ela era a mais difícil de realizar. Com a democracia os cidadãos adquirirão direito de ir e vir; liberdade de expressão; o direito do voto tanto para as mulheres e para os homens de qualquer tipo de classe social; a propriedade e a igualdade perante a lei.
O colapso do socialismo real e o surgimento de um "socialismo de mercado" trouxe para o debate que a liberdade X igualdade deixou de ser o centro das discussões e passou a se concentrar-se na qualidade da democracia.
Com o passar do tempo o real significado da democracia foi se perdendo e foi reduzido a uma simples votação, porém sem a participação da sociedade civil organizada.
A terceira e última sessão trata-se sobre Modelos de democracia: as experiências do Sul.
Segundo Santos e Avritzer são dois os elementos que devem ser discutidos para pensarmos um modelo democrático participativo: o procedimentalíssimo e o papel dos movimentos societários na institucionalização da diversidade cultural. Não se trata apenas de solucionar mas sim de autorizar os governos através de procedimentalíssimo, limitando assim a própria democracia. Mas o reconhecimento entre procedimentalíssimo e participação existe uma complementaridade.
O segundo elemento papel que os movimentos societários devem cumprir no processo da diversidade cultural. Os movimentos sociais teria uma ampliação através das práticas societárias, esse processo só é possível para o reconhecimento do espaço da política.
As experiências democráticas, demonstram que práticas e saberes são muito maiores do que modelo hegemônico, pois a democracia está em constante desenvolvimento na qual vários setores possuem uma responsabilidade.
A minha opinião é que a democracia é um sistema de governo com algumas falhas mas é um sistema que veio nos ajudar a ter mais liberdade de expressão e de vontades.
O artigo é recomendado para os acadêmicos do curso de Direiro.
Nadiele Sirineu Bellio, acadêmica do curso de Direito do 1º semestre da faculdade de Direito do Centro Universitário da Grande Dourados.
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